Alexandre Padilha fez, na noite desta quarta-feira (29), seu quinto e último pronunciamento na televisão, em cadeia nacional, como ministro da Saúde.
Ao apresentar a campanha de vacinação contra o vírus HPV, que começa em março, Padilha aproveitou para destacar outras duas vitrines da sua pasta: a distribuição gratuita de medicamentos nas farmácias e o Mais Médicos.
"Antes a vacina estava na rede privada, ao custo de até R$ 1.000. Agora, está ao alcance de todos, de forma absolutamente gratuita", disse o ministro, que deve deixar a pasta na segunda para se dedicar à corrida pelo governo do Estado de São Paulo.
Padilha é o recordista de pronunciamentos na TV feitos entre todos os ministros de Dilma. Fez cinco de um total de oito. As aparições anteriores também trataram de campanhas do ministério.
Sob os governos de Lula e Dilma, o recordista da Saúde, com 16 pronunciamentos na TV, é o ministro José Gomes Temporão –que enfrentou a comoção nacional frente à febre amarela e à gripe H1N1.
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CULTO
Padilha usou seu horário de almoço desta quarta para participar de um culto evangélico no auditório da Saúde.
"Quem está aqui não é o ministro, é alguém que crê em Deus", disse aos cerca de 60 funcionários do ministério.
O evento –um culto para agradecer às bênçãos recebidas– foi organizado a pedido de Padilha e teve clima de despedida. Cultos como esse acontecem com certa frequência na pasta, mas sem o ministro.