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    Em aniversário do PT, Dilma chama opositores de 'cara de pau'

    MARINA DIAS
    BRUNO BENEVIDES
    DE SÃO PAULO

    10/02/2014 23h14

    A presidente Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira (10) um discurso em que deixou claro sua candidatura à reeleição em 2014 e criticou duramente os seus opositores, a quem chamou de "pessimistas" e "cara de pau". Segundo ela, dizer que o modelo de governo do PT está esgotado "é mais do que uma mentira, mas uma agressão ao bom senso e à autoestima dos brasileiros".

    Dilma participou de um evento na capital paulista para comemorar os 34 anos do PT e, durante fala de cerca de 40 minutos, declarou que a oposição "não consegue entender os avanços" que o governo petista fez pelo país nos últimos onze anos.

    O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano à Presidência da República, disse diversas vezes em seus discursos públicos que "o ciclo do PT se encerrou". O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que também deve concorrer ao Palácio do Planalto, diz reconhecer os avanços do governo do ex-presidente Lula, mas afirma que daqui para frente "é preciso fazer mais".

    "Eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou", declarou Dilma, sem citar nomes. "Esses pessimistas agora aproveitam alguns desequilíbrios da conjuntura internacional, muito difícil para todos os países, para dizer que o fim do mundo chegou. O fim do mundo chegou sim, mas chegou para eles, e isso faz muito tempo", completou sob aplausos da militância petista.

    A presidente destacou ainda realizações de seu governo e disse que tem "energia e disposição" para fazer mais pelo Brasil.

    "Ninguém cobra mais de mim mesma do que eu mesma, ninguém questiona mais o meu governo do que eu própria. Não somos conformistas, não somos paralisados, nós sempre seguimos em frente e à frente. Possuo energia e disposição redobradas para fazer mais".

    ECONOMIA

    Em meio a diversas críticas que empresários e investidores têm feito à sua política econômica, a presidente afirmou que o país se tornou um dos menos endividados do mundo e que a oposição "teima em não enxergar que estamos construindo um novo Brasil.

    "Esse novo Brasil [é construído] sem abdicar dos nossos compromissos com a solidez dos fundamentos macroeconômicos, do controle da inflação, do equilíbrio das contas públicas e fazendo a dívida líquida do setor público cair de 42,1% em 2009, início da crise internacional, para 34% do PIB em 2013".

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não compareceu ao evento devido a uma viagem que fez a Nova Iorque, enviou um vídeo em que disse que "ninguém fez mais pelo Brasil do que o Partido dos Trabalhadores".

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