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    Jefferson cumprirá a pena de prisão em Niterói

    DO RIO

    24/02/2014 16h00

    O delator do mensalão, Roberto Jefferson, começará a cumprir sua pena Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói. O local teria melhores condições de atendê-lo, já que ele se recupera de um câncer no pâncreas.

    O ex-deputado foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e a uma pena de sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, mais o pagamento de R$ 720,8 mil em multas. O presídio em Niterói abriga detentos em regime semiaberto.

    Jefferson foi preso nesta segunda-feira (24) em sua casa em Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, onde esperava o mandado de prisão ser expedido desde a noite de sexta-feira.

    O ex-deputado chegou por volta das 15h30 ao IML (Instituto Médico Legal) do Rio, onde passou por um exame de corpo de delito. Jefferson não foi levado à Superintendência da Polícia Federal, no centro da cidade, como esperado.

    Ele chegou ao presídio Ary Franco, em Água Santa, por volta das 16h15. Seguiu então para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que funciona dentro do complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste, para uma avaliação completa de seu estado de saúde, que ajudaria a definir o local onde cumprirá a pena. O segundo exame era necessário devido à saúde do ex-deputado, que já teve câncer e teve pedido de prisão domiciliar negado.

    Do complexo penitenciário, foi transferido ao Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha.

    Em entrevista à Folha em 2005, Jefferson, então presidente do PTB, revelou o mensalão, que foi entendido pelo STF como o esquema de compra de apoio político no Congresso Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A condenação apontou o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), preso desde novembro no complexo penitenciário da Papuda, como o chefe do esquema.

    Jefferson é o vigésimo dos 25 condenados do mensalão que teve prisão decretada –os outros cinco ou tiveram a pena convertida em restrição de direitos, multas e prestação de serviços à comunidade ou ainda têm recursos a ser analisados.

    Ele chegou a solicitar prisão domiciliar em razão de problemas de saúde decorrentes de um câncer no pâncreas, mas teve o pedido negado pela Justiça.

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