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    Absolvição de Dirceu atinge 'coração' da acusação, diz defesa

    SEVERINO MOTTA
    FILIPE COUTINHO
    DE BRASÍLIA

    27/02/2014 14h59

    O advogado do ex-ministro José Dirceu (PT), José Luis Oliveira Lima, divulgou uma nota (leia a íntegra abaixo) no início da tarde desta quinta-feira (27) dizendo que a absolvição de seu cliente atinge o "coração" da acusação apresentada pelo Ministério Público e demonstra "de maneira cabal" que "jamais existiu uma organização criminosa" chefiada por Dirceu.

    Na manhã de hoje, com o fim do julgamento dos recursos que questionavam o crime de formação de quadrilha, Dirceu e outros sete réus, entre eles o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares, foram absolvidos.

    Com a decisão do STF, a pena de Dirceu que era 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha passa a ser de 7 anos e 11 meses de prisão apenas pelo crime de corrupção ativa. Foi retirada da pena 2 anos e 11 meses de prisão referentes à formação de quadrilha.

    Por 6 votos a 5, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou o crime de formação de quadrilha no processo do mensalão. Além de Dirceu, Delúbio, Genoino e mais cinco presos também foram absolvidos do crime de formação de quadrilha.

    Votaram pela absolvição os ministros Luís Roberto Barros, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Optaram pela manutenção da condenação os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello. Este último, no entanto, apesar de ter votado pela existência da quadrilha, considerou que as penas fixadas eram muita altas e reafirmou que elas deveriam ser baixadas para um patamar que levasse o crime à prescrição.

    *

    VEJA ABAIXO ÍNTEGRA DA NOTA:

    O STF entendeu que jamais existiu a imaginada organização criminosa e que José Dirceu nunca foi chefe de quadrilha.

    A absolvição do ex-ministro José Dirceu do crime de formação de quadrilha atinge o coração, o cerne da acusação, demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada pelo Ministério Público.

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