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    'Perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente', diz Campos; veja repercussão

    DE SÃO PAULO

    06/03/2014 10h52

    O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), lamentou nesta quinta-feira (6) a morte do deputado Sérgio Guerra (PSDB).

    "Compartilhando momentos importantes da vida brasileira, mais próximos em determinadas situações, mais afastados em outras, mas sempre mantendo a capacidade do diálogo e o desejo do entendimento que constrói dias melhores para o país e para o nosso povo", disse em nota (leia a íntegra abaixo) o governador.

    O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) morreu aos 66 anos em São Paulo, informou a assessoria do parlamentar nesta quinta. Guerra estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, há cerca de 20 dias. Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do tucano. "Foi com pesar que tomei conhecimento da morte do deputado federal Sérgio Guerra. Aos amigos e familiares, solidarizo-me neste momento de dor", afirma o texto.

    Guerra lutava contra câncer no pulmão e na cabeça e, recentemente, teve uma pneumonia em decorrência de quimioterapia. Segundo nota do PSDB, o deputado morreu por volta das 8h, em decorrência de uma infecção pulmonar. Em nota, o hospital Sírio-Libanês informou que Guerra morreu em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso.

    O PSDB-PE informou que o velório do deputado Sérgio Guerra será nesta sexta-feira (7), a partir das 11h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no centro do Recife. O corpo será cremado às 16h do mesmo dia no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na região metropolitana da capital.

    O deputado federal era diabético e perdeu um rim aos 12 anos. Há cerca de seis anos, teve parte do intestino delgado removido. Em 2012, retirou dois nódulos, um na cabeça e outro no pulmão, e recebeu o diagnóstico de câncer. No mesmo ano, já havia sido internado para tratar gastroenterite, desidratação e insuficiência renal.

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    REPERCUSSÃO

    "Foi com pesar que tomei conhecimento da morte do deputado federal Sérgio Guerra. Aos amigos e familiares, solidarizo-me neste momento de dor", disse em nota a presidente Dilma (PT).

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    "É com tristeza que informamos o falecimento do ex-presidente nacional do PSDB e presidente do ITV [Instituto Teotônio Vilela], deputado federal Sérgio Guerra. O PSDB-SP se solidariza com a família e com os amigos do deputado Sérgio Guerra e deseja a eles força neste momento de tristeza.", disse o PSDB-SP em sua conta no Twitter.

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    "Recebi a triste notícia do falecimento do amigo e companheiro de partido, Sérgio Guerra. A boa política perde mais um grande guerreiro. Sérgio Guerra foi conselheiro, articulador, aglutinador. Um político sério, um defensor da democracia e do nosso país. Um grande líder", disse o governador tucano do Paraná, Beto Richa, em sua conta no Twitter.

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    "A perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente. Convivo com ele há mais de trinta anos, desde que, muito jovem, comecei a trabalhar com Dr Arraes, que tinha nele um amigo e um aliado de todas as horas. Formos colegas de secretariado duas vezes e colegas de Parlamento em três mandatos, compartilhando momentos importantes da vida brasileira, mais próximos em determinadas situações, mais afastados em outras, mas sempre mantendo a capacidade do diálogo e o desejo do entendimento que constrói dias melhores para o país e para o nosso povo. Em meu nome pessoal, da minha família e do povo pernambucano, expresso minhas condolências aos familiares e amigos deste pernambucano que lutou todos esses anos para a construção de um Pernambuco melhor e de um Brasil mais justo", disse em nota o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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    "O PSDB de São Paulo lamenta profundamente o falecimento do deputado federal Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do partido. Companheiro fiel e dedicado, Sérgio Guerra foi um brasileiro que honrou os cargos que ocupou, um lutador incansável na construção de um país mais justo e democrático. Possuía uma visão política extraordinária e a sensibilidade social dos grandes homens públicos com a qual ajudou a consolidar o PSDB em todo o país. O PSDB de São Paulo, neste momento de pesar, se solidariza com os familiares e amigos do deputado Sérgio Guerra", disse em nota o deputado federal Duarte Nogueira, presidente estadual do PSDB-SP.

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    "Estamos todos muito entristecidos com o falecimento do amigo e companheiro de tantas jornadas pelo PSDB, Sérgio Guerra. Sua incansável luta contra a doença repetiu a mesma força, esperança e otimismo com os quais conduziu sua vida pública - como deputado federal, senador da República, secretário de Estado e dirigente partidário. Sérgio Guerra deu contribuições inestimáveis ao fortalecimento do PSDB, como seu presidente, como coordenador de duas campanhas presidenciais e, mais recentemente, como presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela). Sempre foi um fiel defensor dos princípios democráticos e sempre lutou por um Brasil melhor. Continuará presente entre nós por meio do seu legado, de enorme valor. Juntamo-nos à dor de seus familiares e amigos e ao povo de Pernambuco, que perde um grande representante e defensor. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte a todos e dê a este grande batalhador o descanso em paz", disse Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara dos Deputados.

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    "Em 2010, Sérgio Guerra presidia o PSDB e eu o DEM. Tive a oportunidade de conhecer um grande politico articulador e correto no diálogo. O Brasil perde um grande politico e eu um grande amigo", disse o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) em sua conta no Twitter.

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    "Sempre mantive com Sérgio Guerra uma relação de cordialidade e respeito. Minhas condolências a família e os amigos nesta hora difícil", disse o senador Humberto Costa (PT-PE), em sua conta no Twitter.

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    "A vida publica brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens. Com apenas 66 anos morreu esta manhã Sérgio Guerra. Seu desempenho como secretario de Estado em Pernambuco, no governo Arraes, como deputado federal e como senador mostrou qualidades de politico com capacidade de analise e de articulação. No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida politica brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sérgio Guerra fará muita falta", disse em sua página no Facebook, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

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    "Força à família de Sérgio Guerra. Quando era ministro de Relações Institucionais de Lula, apesar das divergências, sempre foi interlocutor respeitoso e extrovertido", escreveu Alexandre Padilha (PT), pré-candidato ao governo de São Paulo, em seu perfil no Twitter.

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    "No último governo Arraes pude testemunhar a capacidade política e de gestão de Sérgio Guerra. Como secretário de Indústria e Comércio, ele viabilizou o maior aporte de investimentos federais feitos no Porto de Suape até então. Anos depois, como presidente do PSDB, soube exercer sua forte liderança sem nunca fechar as portas para o diálogo com os demais partidos", disse em nota o prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB).

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    "Minhas condolências aos familiares e aos amigos do ex-senador Sérgio Guerra. O PSDB perdeu um dos seus grandes líderes... Sérgio Guerra era um homem do diálogo, de firmes convicções, de cumprir acordos. O Brasil perdeu um politico de enorme valor", escreveu o senador Paulo Paim (PT-RS), em sua conta no Twitter.

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    "Triste pela morte do amigo Sérgio Guerra. Ativo, combativo e muito preparado", escreveu Ricardo Tripoli (PSDB-SP), em seu perfil no Twitter.

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    "Faleceu meu amigo Sérgio Guerra, ex presidente do PSDB. Pêsames sentidos à família", escreveu em sua conta no Twitter, Roberto Requião (PMDB-PR).

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    "O Democratas, pela sua Executiva Nacional, manifesta profundo sentimento de perda pelo falecimento do deputado Sérgio Guerra, valor inestimável de combatividade e espírito público, modernidade e visão de futuro. Pernambuco e o Brasil vão sentir muita falta do sempre presidente Sérgio Guerra", disse em nota, o presidente do DEM, José Agripino (RN).

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    "Uma grande perda. O Sérgio Guerra foi deputado junto comigo na Câmara Federal. Mas como ele era de Pernambuco e eu de São Paulo, a gente não tinha tanto relacionamento. Depois, quando eu fui candidato a presidente da República, o Sérgio Guerra foi coordenador da nossa campanha. Viajamos o Brasil inteiro. Um homem público, um espírito público dedicado, sério, generoso como pessoa. Uma perda. Muito jovem, 66 anos. Vai fazer muita falta. Fica o nosso carinho, nossas orações, nossa solidariedade à sua família, aos seus filhos. Nós acompanhamos esses últimos dias com muita torcida", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), durante coletiva na capital paulista.

    Ao chegar ao hospital Sírio-Libanês, Alckmin lembrou o período em que o deputado trabalhou em sua campanha presidencial, em 2010. "Homem de diálogo, agregador. Dialogava com todos os partidos, correntes. Vai fazer muita falta nesse momento que o Brasil vive. Sérgio Guerra era um homem de visão nacional, entendia o Brasil. De grande espírito público, dedicou praticamente sua vida ao interesse dos brasileiros. Tive a honra de conhecê-lo melhor porque foi coordenador da minha campanha para Presidente da República."

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    "Sérgio Guerra era o retrato da credibilidade, da seriedade e do bom senso. O Brasil perde uma grande personalidade que vai deixar uma lacuna no quadro da política brasileira", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente de honra do PP.

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    "A família tucana está em luto hoje. Sérgio Guerra foi nosso presidente por vários anos e conduziu duas campanhas presidenciais. Como o próprio nome diz, ele foi um guerreiro na luta por um Brasil melhor. Para nós todos do PSDB é um dia de pesar por ele nos ter deixado em um momento tão importante na vida do partido. Ele foi uma referência no partido e deixa um grupo grande de pessoas que seguem a sua trajetória em termos de articulação política", disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), ao chegar ao hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

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    "Sérgio Guerra sempre foi uma referência na política brasileira e sobretudo para nosso partido, o PSDB. Um homem de grande valor que defendia com muita competência as causas importantes e de interesse público. Ajudou a consolidar a democracia no Brasil com sua liderança não só como parlamentar, mas em todos os cargos que ocupou, com grande destaque quando presidiu o PSDB. Foi além de um grande homem um grande amigo. À sua família meus sinceros sentimentos e solidariedade neste momento difícil. Ele certamente fará muita falta no cenário nacional", disse em nota o deputado federal licenciado Julio Semeghini (PSDB-SP), secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo.

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    "Conheci Sérgio Guerra desde os tempos de estudante universitário em Recife e vi sua integração na luta de resistência a ditadura de 1964. A partir desse início foi participante das grandes batalhas democráticas dos últimos 40 anos, ofereceu sua capacidade política e de gestor (era formado em Economia), não apenas em mandatos parlamentares, mas também em importantes Secretarias do Estado de Pernambuco (nos governos de Miguel Arraes e Jarbas Vasconcellos), revelando na prática a sua dedicação à democracia e à coisa pública. Homem de trato gentil e cavalheiresco, há alguns anos vinha enfrentando com dignidade exemplar um câncer que, infelizmente, o venceu, o que faz com que o PSDB e a oposição no Brasil percam um de seus ilustres líderes. Nossa solidariedade aos familiares e amigos", disse em nota o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

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    "Com a morte de Sérgio Guerra, o Brasil perde um dos seus mais extraordinários homens públicos, e, a oposição, um dos seus principais líderes. Sérgio Guerra tinha características muito raras nos homens públicos de hoje: culto, idealista e destemido na defesa das suas posições. Perde a política brasileira e perco eu um dos mais queridos amigos que construí ao longo de toda a minha vida. Sérgio continuará sendo para nós do PSDB uma inspiração, para que aquilo que ele pensava e buscava construir, nós possamos, no futuro, construir. Uma nação mais digna, mais justa e mais próspera para todos os brasileiros. Fica, portanto, a nossa homenagem e a minha intensa saudade pela perda desse queridíssimo amigo", disse em nota o senador e pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves (MG).

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    "A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra. Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do país. Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política. O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país. Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional - a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida. Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas. Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil", disse em nota o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves.

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    "O Partido dos Trabalhadores lamenta o falecimento do deputado federal e presidente estadual do PSDB de Pernambuco, Sérgio Guerra. Com longa história em defesa da democracia, o ex-presidente nacional do PSDB foi um grande brasileiro e dedicou sua vida à construção de uma sociedade mais justa. Nesse momento de dor, estendemos nossos pêsames à sua família e aos militantes e dirigentes do PSDB", disse em nota Rui Falcão, presidente nacional do PT.

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    "Sérgio Guerra pegou um período longo no PSDB, passando por uma campanha presidencial em 2010. Ele se esforçou muito para que o PSDB pudesse apresentar os resultados que apresentou em 2010, bastante significativos, embora não tivéssemos ganho a eleição. Tínhamos uma relação de amizade e política, que têm sempre seus vaivéns, mas uma relação próxima. Ele fará uma falta grande ao PSDB, inclusive na área de Pernambuco, que era onde ele estava mais concentrado. Era a figura mais importante do PSDB em Pernambuco hoje em dia", disse o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB).

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    "Recebi, com profundo pesar, na manhã desta quinta-feira (6), a notícia do falecimento do deputado e ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Em nome do Congresso Nacional e em meu próprio envio condolências à família, ao PSDB, ao governo do Estado de Pernambuco e à Câmara dos Deputados. Sérgio Guerra foi uma referência como democrata e homem público em todos os cargos que exerceu. No Senado, onde cumpriu com dedicação mandato entre 2003 e 2011, Sérgio Guerra se destacou pela amizade e cordialidade com os seus pares. O povo de Pernambuco e o Congresso Nacional perdem muito com a ausência de Sérgio Guerra. Eu particularmente perco um grande amigo, com quem desfrutei inúmeros momentos de fraternidade e alegria. Um requerimento de voto de pesar será votado na sessão plenária desta quinta-feira, com a solicitação de um minuto de silencio em homenagem a Sérgio Guerra. Também determinei que a bandeira do Brasil, em frente ao Palácio do Congresso Nacional, seja colocada a meio-mastro por três dias. Após a votação do voto de pesar, a sessão plenária será levantada. A atuação de Sérgio Guerra em defesa do interesse público permanecerá, para sempre, na memória dos brasileiros", disse em nota o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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    "A partida de Sérgio Guerra nos deixa, sem dúvida alguma, entristecidos por não podermos mais contar com a presença física, a palavra amiga e a altivez de um líder nato. Porém, o exemplo de sua garra e determinação e da sua força de vontade ao sempre defender o pensamento e a ação coletiva em busca de um Brasil mais justo, nos inspira e continuará nos inspirando. A sua atuação política por onde passou, nos cargos públicos exercidos e na presidência do PSDB deixaram um belo exemplo de que é possível fazer política com o objetivo único de colocar as cores da nossa bandeira e dos nossos Estados acima de qualquer coloração partidária. E o mais importante: fazer política honrada, com preocupação maior de atender o povo e diminuir as desigualdades sociais tão presentes por este Brasil afora. Uma de suas marcas foi ter um perfil de conciliador, buscando na coesão entre as diferenças justamente uma forma de encontrar o caminho coletivo para uma sociedade melhor. Pessoas de bem e do bem - como foi Sérgio Guerra - deixam sempre o sentimento de partir de maneira prematura, já que nossa sociedade tanto precisa de homens e mulheres com essa natureza e caraterística de servir sua gente. Registro, em nome dos paraenses, meu profundo pesar e sentimentos aos familiares e amigos do professor, economista, senador, deputado federal e homem público Sérgio Guerra", disse em nota o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB).

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