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    Peemedebistas discutem moção de apoio a Eduardo Cunha

    MÁRCIO FALCÃO
    DE BRASÍLIA

    10/03/2014 17h54

    Numa resposta à estratégia do Palácio do Planalto, deputados do PMDB discutem a aprovação de uma moção de apoio ao líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que tem sido isolado das negociações do governo com a cúpula do partido depois que se tornou porta-voz da ala insatisfeita do partido.

    A relação do PMDB com o PT está em atrito por conta do espaço do partido na reforma ministerial e pela composição dos palanques regionais. A ideia é transformar a reunião desta terça-feira (10) num ato de desagravo.

    Questionado sobre a movimentação dos colegas, Eduardo Cunha disse que não sabia e que não tem procurado ninguém para discutir a ameaça de rebelião.

    Pedro Ladeira - 15.mai.2013/Folhapress
    Eduardo Cunha, líder do PMDB, no plenário da Câmara durante votação da MP dos Portos
    Eduardo Cunha, líder do PMDB, no plenário da Câmara durante votação da MP dos Portos

    O líder reafirmou que não se sente isolado até porque sua posição sobre o governo não é pessoal e que estão querendo "demonizado".

    "A mim ninguém pode isolar. E não me verbalizo. Eu tenho posição de bancada. Na política não se pode agir com o fígado. Não somos obrigados a nos gostarmos, mas sim a nos respeitarmos", afirmou.

    E completou: "Eu não estou fazendo nenhuma guerra, nem levando ninguém para a guerra. Não há uma atuação deliberada pregando rompimento. Eu preguei respeito".

    Sobre o fato de não ter sido chamado para a reunião com Dilma, Cunha disse que não há clima para encontrar a petista. "No dia de hoje não era o momento [para uma reunião com a presidente]. Talvez nem eu quisesse. Se eu fosse chamado, talvez não iria", enfatizou.

    Cunha disse que a bancada não vai indicar nomes para os ministérios e que o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) também disse que e não aceitará ser indicado para o comando do Ministério do Turismo, que hoje é da cota da Câmara assim como o Ministério da Agricultura. "O que eu sei é que o Vital falou que não vai aceitar o cargo".

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