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    Dilma conclui reforma ministerial e indica seis novos ministros

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    13/03/2014 18h41

    Em meio a uma crise entre partidos da base aliada, a presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde desta quinta-feira (13) a nomeação de seis novos ministros no andamento da reforma ministerial para o último ano de seu mandato. A posse dos novos ministros acontecerá na segunda-feira, às 10 horas.

    A novidade na reforma é a nomeação para o Ministério do Turismo. Dilma resolveu escolher o gerente de assessoria internacional do Sebrae, Vinicius Nobre Lages para a pasta depois que o nome preferido por ela, de Ângelo Oswaldo, do PMDB de Minas Gerais, não foi bem recebido pela cúpula do próprio partido. Ele substituirá Gastão Vieira (PMDB-MA), que deixa a pasta para disputar as eleições.

    O PMDB manteve também o Ministério da Agricultura, para onde foi nomeado o secretário de Política Agrícola, Neri Geller. Mesmo tendo dito no início da semana que não indicariam nomes para a reforma, os deputados do PMDB aceitaram a escolha da presidente para a pasta. Antônio Andrade (PMDB-MG) deixa o ministério.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Na cota do PP, Dilma nomeou Gilberto Occhi, atual vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, para o Ministério das Cidades. O partido chegou a aderir ao chamado "blocão" na Câmara, mas desembarcou da iniciativa após ser contemplado pela reforma. Occhi substitui Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

    O PT manteve o Ministério do Desenvolvimento Agrário com a indicação do ex-presidente da Petrobras Biocombustível e ex-ministro Miguel Rossetto. Ele entra no lugar de Pepe Vargas (PT-RS). Rossetto foi ministro da pasta durante o governo Lula, de 2003 a 2006.

    O PRB também manteve a sua pasta. Eduardo Lopes (PRB-RJ) assumirá o Ministério da Pesca e Agricultura no lugar de Marcelo Crivella (PRB-RJ). Lopes era suplente de Crivella no Senado.

    Dilma nomeou ainda o ex-reitor da Universidade de Minas Gerais Clélio Campolina Diniz para o Ministério de Ciência e Tecnologia na lugar de Marco Antônio Raupp.

    As nomeações acontecem em meio a uma crise da Câmara dos Deputados, liderados pelo PMDB, com o Planalto, o que impôs duas derrotas ao governo nesta semana. O partido pleiteava aumentar o seu espaço na Esplanada dos Ministérios com as novas indicações mas manteve os ministérios da Agricultura e do Turismo.

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