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    'Nunca existiu contrato' entre Saúde e laboratório alvo da PF, diz Padilha

    MARINA DIAS
    ENVIADA ESPECIAL A ARAÇATUBA

    11/04/2014 18h02

    Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha disse nesta sexta-feira (11) que a investigação sobre o laboratório Labogen, alvo da Polícia Federal na operação que prendeu o doleiro Alberto Youssef, não irá prejudicar sua campanha pois "nunca existiu qualquer contrato do laboratório com o Ministério da Saúde".

    "O Ministério da Saúde recebeu uma proposta em dezembro do ano passado, do laboratório da Marinha brasileira, de parceria com outras empresas privadas para produzir medicamento para o Ministério da Saúde. Da entrega dessa proposta até ter um contrato com o ministério, vários passos seriam tomados", explicou Padilha.

    Segundo relatórios da operação Lava Jato, da PF, o deputado e ex-vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), conversou com Youssef sobre um contrato em estudo no Ministério da Saúde para a produção de medicamentos com um fabricante de genéricos e o laboratório Labogen. A PF suspeita que o doleiro seja um dos donos do Labogen, empresa de fachada.

    Zanone Fraissat - 20.mar.2014/Folhapress
    Padilha grava especial sobre água para sua campanha eleitoral na represa Billings
    Padilha grava especial sobre água para sua campanha eleitoral na represa Billings

    Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita à cidade de Araçatuba, noroeste paulista, Padilha não quis comentar a decisão da Executiva Nacional do PT de enviar uma comissão de três pessoas para ouvir Vargas antes de instaurar uma comissão de ética no partido e apurar a ligação do petista com o doleiro.

    Questionado sobre o uso que a oposição pode fazer do caso para atacar sua imagem durante a campanha, o ex-ministro afirmou que "se o PSDB quiser bater na mesma tecla de novo, vai perder mais uma vez".

    "A diferença entre o PT e o PSDB é que o governo do PT apura. Quem começou essa apuração [Lava Jato] foi a Polícia Federal, diferentemente do governo estadual [do PSDB, em São Paulo]. Quem começou a apuração do escândalo do metrô, por exemplo, foram autoridades internacionais e a PF", completou o petista em referência à investigação sobre a formação de cartel e pagamento de propina a políticos e funcionários do Metrô e da CPTM.

    INVESTIDA LULA

    O ex-presidente chegou a Araçatuba por volta do meio-dia desta sexta para cumprir agenda ao lado de Padilha. Essa é a terceira aparição de Lula na Caravana Horizonte Paulista, comandada pelo afilhado político, mas a primeira em que tem o dia inteiro de compromissos.

    Ao lado de Lula, Padilha almoçou com empresários e políticos da região e visitou o Estaleiro Rio Tietê, uma das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

    À noite, os dois participam de uma plenária com militantes petistas.

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