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    No Paraná, PMDB celebra condenações do mensalão

    FILIPE COUTINHO
    DE BRASÍLIA

    26/04/2014 03h14

    Enquanto as cúpulas do PMDB e do PT selam uma aliança para as eleições presidenciais e a presidente Dilma Rousseff calcula os estragos da prisão de réus do mensalão, os peemedebistas do Paraná exaltam as condenações e cogitam apoiar o PSDB no Estado.

    O PMDB paranaense usou as suas propagandas na TV para falar da "vergonhosa corrupção do mensalão", em vídeo exibido durante o feriado da Páscoa.

    No vídeo, o PMDB afirma que "não amarelou no combate à corrupção" e os "ladrões do dinheiro público viram que não estão acima da lei". O discurso contrasta com a posição de petistas, que se dividem entre tentar se descolar do mensalão ou questionar a legitimidade do julgamento.

    E o filme conclui: "Vinte e quatro mensaleiros foram condenados, entre políticos, banqueiros e empresários". A imagem corta então para o logo do partido e a locutora encerra o vídeo: "Trabalho do PMDB do Paraná".

    Um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal, José Borba, era deputado federal do PMDB quando o mensalão aconteceu, no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010)

    O filme sintetiza a disputa que PT e PMDB travam no Estado, enquanto planejam parceria na eleição presidencial.

    DOIS CAMINHOS

    Estrela do vídeo que ataca "mensaleiros", o deputado federal Osmar Serraglio, relator de uma das CPIs que investigou o mensalão, diz que o partido tem dois caminhos para 2014 no Paraná.

    Nenhum deles inclui apoiar a candidatura de Gleisi Hoffmann (PT), ex-ministra de Dilma e uma das senadoras mais aguerridas na defesa do governo federal.

    No Paraná, o PMDB deve apoiar o tucano Beto Richa, candidato à reeleição, ou deve lançar candidatura própria ao governo, com o senador Roberto Requião.

    Serraglio diz que o apoio a Gleisi está descartado" e avisa que uma intervenção do PMDB nacional seria "inútil".

    "Temos 13 deputados estaduais e seis federais e não tem um que apoie [Gleisi]. Seria um furo n'água. Vão se expor por nada", diz Serraglio, atualmente presidente estadual do PMDB.

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