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    Cotado a vice de Aécio, Aloysio diz que Marina joga 'água no moinho' do PT

    BERNARDO MELLO FRANCO
    DO RIO

    08/05/2014 13h40

    O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), cotado para a vice na chapa de Aécio Neves (PSDB), acusou a ex-senadora Marina Silva de "jogar água no moinho do PT" ao criticar o pré-candidato tucano ao Planalto.

    Em entrevista à Folha publicada nesta quinta-feira (8), Marina disse que o PSDB já sente "o cheiro da derrota" de Aécio no segundo turno.

    Para Aloysio Nunes, a vice de Eduardo Campos (PSB) revelou "amargura" e ajudou a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. "Campos tem, mais do que Marina, a percepção de que o que interessa à oposição é a mudança do governo. Quem confunde as coisas joga água no moinho do PT", disse o senador.

    "Assim como Aécio, Campos tem uma trajetória de estilo agregador, de quem valoriza as convergências. Não é o estilo dela, talvez pelo histórico de ligação com o PT", acrescentou.

    Adriano Vizoni/Folhapress
    A ex-senadora Marina Silva durante entrevista em hotel de São Paulo
    A ex-senadora Marina Silva durante entrevista em hotel de São Paulo

    Aloysio reagiu às críticas de Marina a propostas defendidas por Aécio, como a suspensão da menoridade penal em crimes hediondos praticados por jovens com mais de 16 anos.

    "Em matéria de progressismo, Aécio não tem lições a receber de Marina. Progressismo não é só discurso, é ação concreta. Com Aécio, Minas Gerais teve a melhor avaliação do ensino fundamental no Brasil", disse.

    O senador também sugeriu que Marina está amargurada por não ser mais candidata a presidente. Ela pretendia se lançar pela Rede Sustentabilidade, mas o partido teve o registro negado pela Justiça.

    "Compreendo o momento difícil que ela está vivendo. Ela viu frustrar-se seu projeto de criar um partido e sua ambição de ser candidata a presidente. Agora, talvez tenha alguma dificuldade de não estar em posição de protagonismo neste momento", disse o tucano.

    "Marina ainda não conseguiu transferir para o seu candidato o potencial de votos que ela imaginava. Isso talvez seja a explicação para esta ponta de amargura que ela está exibindo."

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