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    Goiânia tem 27 ônibus depredados após paralisação de motoristas

    NATÁLIA CANCIAN
    DE SÃO PAULO

    16/05/2014 16h14

    Em meio à paralisação de um grupo de motoristas de ônibus, descontentes com um acordo sobre reajuste salarial, terminais de Goiânia registraram tumulto e quebra-quebra na manhã desta sexta-feira (16). Ao menos dez deles foram fechados ou registraram atrasos na circulação dos ônibus.

    A paralisação começou por volta das 6h, quando um grupo de motoristas bloqueou a garagem de uma das empresas que atuam no transporte coletivo, segundo informações da CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos).

    Diante do atraso nos serviços, um grupo de pessoas começou a jogar pedras contra ônibus que estavam em alguns terminais. Ao menos 27 ônibus foram depredados –20 convencionais e 7 biarticulados.

    Também houve uma tentativa de incendiar um ônibus do eixo biarticulado Anhanguera, de acordo com a companhia.

    Na confusão, passageiros tentaram quebrar máquinas de alimentos e bebidas do terminal Bandeiras, um dos mais movimentados da cidade. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi chamada até o local para o conter o tumulto.

    Com medo de saques, comerciantes da região fecharam as portas.

    Ao todo, 17 pessoas foram detidas por suspeita de participar da depredação, segundo a Polícia Militar.

    ATRASOS

    Os atrasos afetaram principalmente as linhas dos terminais Araguaia, Bandeiras, Cruzeiro, Garavelo, Isidória, Maranata, Parque Oeste, Praça A, Veiga Jardim e Vila Brasília, de acordo com a RMTC (Rede Metropolitana de Transporte Coletivo), que reúne as concessionárias que operam o serviço.

    A situação começou a ser normalizada no início da tarde, mas alguns terminais, como o Bandeiras, ainda permanecem fechados ou registram filas e atrasos na chegada dos ônibus. Em outros, a operação é feita do lado de fora.

    Na região sul de Goiânia, onde ocorre a paralisação, circulam cerca de 350 mil passageiros ao dia, afirma a RMTC.

    A paralisação reúne motoristas que discordam de um acordo realizado na quinta-feira (15) entre um dos sindicatos da categoria e representantes das empresas.

    Com o acordo, motoristas devem receber aumento de 7% no salário-base e nas gratificações, além de 16% no vale-alimentação. Segundo o Sindittransporte, representante legal dos motoristas, o grupo que realiza a paralisação defende a proposta inicial da categoria, que previa aumento de 15% no salário-base.

    A Folha tentou ligar para o Sindicoletivo, grupo ao qual pertencem os motoristas que pararam, mas não conseguiu contato até a tarde desta sexta-feira

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