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    Ministro diz que manifestações contra a Copa terão baixa adesão

    DE BRASÍLIA

    20/05/2014 20h19

    O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República) disse nesta terça-feira (20) que espera baixa adesão da população em manifestações contra a Copa do Mundo durante o evento, enquanto grupos profissionais e sociais devem aproveitar a visibilidade do torneio para reivindicar aumentos.

    Para o ministro, serão "manifestantes de oportunidade". "Acho que as manifestações essencialmente contra a Copa serão muito pequenas durante a Copa. O que vai acontecer durante a Copa, hoje falando, são muito mais manifestações de oportunidade –de categorias profissionais, de movimento de moradia e outros– legítimos que vão aproveitar a visibilidade da Copa para fazer suas manifestações. Que nós esperamos que sejam pacíficas", disse.

    O ministro, contudo, disse que haverá bom senso e acredita que policiais não farão greve durante o evento. Carvalho foi escalado pela presidência para dialogar com movimentos sociais e defender os investimentos na Copa. Brasília foi a última sede a receber a rodada de diálogos, na noite desta terça.

    Carvalho criticou a divulgação de "informação deturpada e meias verdades." Ele usou a expressão "ridícula" para falar das críticas de que gastos com Copa tiraram investimentos em saúde e educação.

    "O que se passou à sociedade sobre a Copa é um absurdo. De que nada ficaria pronto, de que a Copa seria um desastre para o país porque tiraria dinheiro da saúde e da educação. De que a Copa seria uma subjugação do Brasil à Fifa, de que estávamos fazendo elefantes branco", disse o ministro.

    "Nada melhor do que você andar, ver os estádios e esclarecer às pessoas que nós, por exemplo, gastamos nesses quatro anos R$ 800 bilhões em saúde e que na Copa, nos estádios, nós emprestamos R$ 4 bilhões do BNDES e mais alguns recursos dos estados, que totalizaram, no máximo, R$ 8 bilhões, juntando governos estaduais, BNDES, empréstimos e mais empresas. Portanto de oito para oitocentos são cem vezes mais para saúde e educação. Então é ridículo o processo."

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