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    Policiais civis pararão em 14 Estados; PFs participam de marcha em Brasília

    MARCO ANTÔNIO MARTINS
    DO RIO

    20/05/2014 20h48

    A Polícia Civil em 14 Estados, incluindo São Paulo e Rio, fará uma paralisação nesta quarta-feira (21). Com a reivindicação comum de uma política nacional de segurança pública, policiais federais e rodoviários federais se juntarão aos oficiais civis em uma marcha a partir das 15h, que seguirá até a sede do Ministério da Justiça, em Brasília.

    No Rio, os policiais civis farão uma caminhada da Cidade da Polícia até a Tijuca (zona norte da cidade), onde haverá uma assembleia da categoria.

    Os sindicatos de policiais civis no Rio Grande do Sul, Ceará e Rio Grande do Norte decidiram em assembleia que não irão aderir ao movimento. Outros sindicatos ainda decidem se participarão ou não do movimento.

    Já a proposta de mobilização da Polícia Federal está sendo discutida nos 27 sindicatos espalhados pelo Brasil. Já está definido que o sindicato de Brasília fará uma assembleia e depois participará da marcha.

    Nos outros Estados, foram convocadas assembleias para discutir a proposta feita pelo governo federal de aumento da categoria. Os policiais federais afirmam que a ação não irá atrapalhar os serviços de atendimento ao público em aeroportos ou a emissão de passaportes nos Estados.

    "Ninguém irá prejudicar o serviço nos aeroportos mais do que o governo já vem prejudicando ao escalar poucos servidores para isto. Todo mundo que trabalha nos aeroportos estará lá", afirmou Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Brasília.

    O Sindicato dos Servidores da Polícia Federal em São Paulo informou que não participará da ação desta quarta. Os policiais estarão em um ato público no sábado (24). O local ainda será definido. A discussão entre policiais federais sobre aceitar ou não o aumento proposto pelo governo causa divisão na categoria.

    Os contrários querem que o governo também inclua a anistia aos policiais federais que respondem, na instituição, a processos administrativos desde a greve de 2012. O governo federal ofereceu um aumento de 12% agora e de mais 3,8% em janeiro de 2015.

    Outra questão é que os representantes da PF evitam falar em paralisação dos serviços nesta quarta, apesar da convocação das assembleias. Todos temem retaliação da Direção Geral da instituição caso esta venha a condenar a greve.

    Na quarta, 14, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar (decisão provisória) tentando evitar greve da PF durante a Copa. Caso os policiais cruzassem os braços, o movimento seria considerado ilegal, com pagamento de multa diária no valor de R$ 200 mil.

    Os representantes de sindicatos dos PMs nos Estados informaram que não irão aderir ao ato desta quarta, apesar do apoio declarado pela Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais à marcha em Brasília.

    Os Estados onde há paralisações são: Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Minas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba e Rondônia e no DF. Apesar de constarem na lista inicial, Tocantins, Alagoas, Pernambuco e Amazonas não aderiram, conforme informam os sindicatos.

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