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    Passageiros da zona norte ficam sem ônibus no terminal Pirituba em SP

    ALAN SANTIAGO
    GUILHERME MAGALHÃES
    LUIZA MELLO FRANCO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    22/05/2014 07h43

    Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress
    Motoristas e cobradores da Viação Santa Brígida impedem a saída dos ônibus da garagem da empresa desde as 5h em São Paulo
    Motoristas e cobradores da Viação Santa Brígida impedem saída de ônibus da garagem da empresa

    O terminal Pirituba amanheceu sem ônibus nesta quinta-feira (22) em São Paulo. A maioria das linhas é atendida pela Viação Santa Brígida. Motoristas e cobradores fazem piquete na porta da empresa e impedem a saída de veículos desde a madrugada.

    Apenas micro-ônibus estão atendendo passageiros no terminal. A professora Andrea Boschi, 24, pensava em desistir de ir para o trabalho hoje. "Saí de casa às 6h15, vi na TV que a situação estava normal. Quando cheguei no Pirituba, vi tudo fechado e não quero pegar o trem porque está impossível."

    A estudante de direito Jessica Ramalho, 20, procurava alternativas para chegar à Lapa. "Estou esperando por um ônibus desde as 6h40 e passou só um micro-ônibus para a Lapa. Não consegui entrar porque estava muito lotado."

    Na garagem da Viação Santa Brígida, apesar da presença de piqueteiros, oito ônibus conseguiram sair antes das 5h. Após esse horário, houve confusão e o bloqueio passou a ser total. A Polícia Militar acompanha o protesto na entrada da empresa.

    A SPTrans colocou 95 ônibus em esquema emergencial para tentar atender os passageiros, mas o tempo de espera é de cerca de uma hora. Até as 8h, esses veículos ainda não circulavam no terminal Pirituba.

    Segundo a SPTrans, eles foram acionados, mas pode haver demora devido ao deslocamento desses ônibus de outras linhas da cidade.

    Esse é o terceiro dia de protestos de motoristas na zona norte cidade. A situação é praticamente normal nas demais regiões de São Paulo. Motoristas e cobradores dissidentes do sindicato esperam que o prefeito Fernando Haddad (PT) os receba hoje pela manhã. Oficialmente, a prefeitura não confirma o encontro.

    Na quarta-feira, os motoristas aceitaram voltar ao trabalho nesta quinta, após uma paralisação de dois dias que fechou 16 dos 28 terminais de ônibus de São Paulo. Na terça-feira, primeiro dia da greve, a capital registrou a maior lentidão desde o início do ano, com 261 km de filas.

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