• Poder

    Thursday, 09-May-2024 19:30:12 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Motoristas fazem greve e prejudicam transporte em cidades da Grande SP

    DE SÃO PAULO

    22/05/2014 10h50

    Motoristas e cobradores de duas empresas decidiram manter a greve nesta sexta-feira (23) e afetam o transporte em cidades da região metropolitana. A paralisação atinge, direta ou indiretamente, ao menos 14 cidades na região.

    Os ônibus da viação Osasco e Mobibrasil não saíram das garagens hoje. Os trabalhadores fizeram assembleias pela manhã e decidiram ficar parados.

    A viação Osasco atende os municípios de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Itapevi, Jandira e Cotia.

    A Mobibrasil opera em Diadema e em São Bernardo do Campo, e transporta cerca de 90 mil passageiros em dias úteis.

    Na região de Osasco, trabalhadores que estão em campanha salarial e são representados pelo sindicato dos Condutores da região pararam a garagem de diversas empresas. Há problemas no transporte público das cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira, Itapevi, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Embú-Guaçu, Taboão da Serra, Cotia e Vargem Grande.

    De acordo com o secretário-geral Luiz Carlos Segatelli, por determinação da Justiça 75% dos coletivos estão rodando na região. "Nossa greve é diferente da de São Paulo. Estamos em meio a uma campanha salarial e o rito de paralisação está dentro do que é previsto em lei. Houve um comunicado prévio", disse o sindicalista.

    Na capital paulista, após três dias de paralisação, a situação está normalizada nesta sexta-feira.

    REIVINDICAÇÕES

    Motoristas da empresa Mobibrasil cruzaram os braços e fecharam a garagem da companhia desde quinta-feira em Diadema, na Grande São Paulo. Por conta do protesto, os ônibus, que atendem também a cidade de São Bernardo do Campo, não estão circulando.

    Diferentemente das região de Osasco, os funcionários paralisados são dissidentes do sindicato que representa a categoria – sindicato dos Rodoviários do Estado de São Paulo.

    O protesto é muito parecido com o que foi organizado na capital. Motoristas não concordam com o reajuste salarial firmado entre o sindicato e a empresa que fechou o aumento baseado na inflação.

    Os trabalhadores querem equiparação salarial com os outros motoristas da região do ABC. "Temos o menor salário da região. Recebemos R$ 1.800 e queremos ter o que os outros motoristas do ABC tem, que é R$ 2.500 de salário", disse o motorista José Emilson, 44.

    Além das questões salariais, os trabalhadores ainda pedem que os cobradores voltem a circular com os coletivos. "Atualmente o motorista dirige e cobra a tarifa. Isso é muito perigoso. O cobrador precisa voltar a andar dentro dos ônibus", afirmou Emilson.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024