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    Assessor do governo do Maranhão não é localizado para falar da caixa

    ANDRÉIA SADI
    DE BRASÍLIA

    27/05/2014 02h00

    A Folha não conseguiu localizar nesta segunda-feira (26) o assessor especial da Casa Civil do Maranhão, Milton Braga Durans, para que ele explicasse o motivo de ter ido buscar uma caixa deixada por uma pessoa que acompanhava o doleiro Alberto Youssef num hotel em São Luís.

    Relatório da Polícia Federal liga o doleiro, preso no dia 17 de março na capital maranhense sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, ao assessor do governo de Roseana Sarney.

    A reportagem tentou localizar Durans em dois telefones celulares, sem sucesso.

    O governo do Maranhão disse que Durans tem cargo comissionado na Casa Civil e que, na prática, faz serviços gerais para o gabinete, além de ser motorista do órgão.

    A Folha questionou o governo –mas não teve resposta– sobre a relação de Durans com Marco Antônio de Campos Ziegert, qual é o motivo de ele ter ido buscar uma encomenda no Hotel Luzeiros e o que havia na caixa.

    A Folha tentou falar com Ziegert, que tem diversos telefones, mas não o localizou.

    O advogado de Youssef, Figueiredo Basto, diz que seu cliente já havia estado na região várias vezes para tentar comprar um terreno e que na ocasião deixou uma caixa de vinhos a uma pessoa que estava ajudando nos negócios.

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