Em jantar com governadores e congressistas do PMDB, Dilma Rousseff voltou a atacar na noite desta terça-feira (27) seu dois principais adversários na corrida presidencial e disse que a sua aliança é a que "aponta para a futuro".
O encontro político-eleitoral foi realizado no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que deve ser confirmado no dia 10 de junho, na convenção nacional do partido, novamente como vice na chapa de Dilma.
Mais cedo, a petista havia recebido a promessa de apoio do PP em um almoço em Brasília.
De acordo com relatos de peemedebistas –o jantar ocorreu a portas fechadas, sem a presença da imprensa–, Dilma foi muito elogiada nos discursos da noite e inclusive o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), defendeu a confirmação da aliança na convenção.
Cunha liderou há alguns meses uma rebelião na Câmara contra o Planalto e sempre integrou o grupo que questionava a reedição da aliança.
Em sua fala, sempre de acordo com os relatos, Dilma criticou aqueles que veem na dobradinha PT-PMDB um símbolo da política do passado, em referência a Eduardo Campos (PSB), que tem como um dos seus principais motes o ataque ao que chama de "a velha política".
Para Dilma, a coalizão de partidos que a apoiam é o que aponta para o futuro. E, nesse momento, mais uma vez teceu críticas veladas à candidatura de Aécio Neves (PSDB), que segundo ela representa o retrocesso, o desemprego e o arrocho salarial.
Com os apoios que tem reunido até agora, Dilma projeta ter um tempo recorde na propaganda eleitoral de TV e rádio, que é o principal instrumento das campanhas políticas.
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