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    Haddad diz que há oportunismo em algumas greves feitas em São Paulo

    ARTUR RODRIGUES
    DE SÃO PAULO

    28/05/2014 10h44

    O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na manhã desta quarta-feira (28) que há "oportunismo", ao ser questionado sobre greves que ocorrem na cidade desde as últimas semanas.

    Na terça-feira (27), membros do Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos de São Paulo) anunciaram que a maior parte dos servidores municipais cruzariam os braços nesta quarta. Haddad afirmou ainda que aguarda para ver o alcance da paralisação, mas que a questão está focada com os trabalhadores da área de zoonoses.

    Segundo o sindicato, há paralisação em algumas das unidades de vigilância sanitária da cidade. Procurada, a prefeitura não confirmou.

    Segundo o prefeito, os trabalhadores dessa área já receberam mais de 70% de reajuste. "Acho que deveriam ter dado um voto de confiança para uma administração que os tratou com tanta dignidade", afirmou. Mesmo assim, há uma reunião marcada para negociar com a categoria.

    Questionado sobre a onda de greves no município, Haddad lembrou a greve surpresa de motoristas e cobradores de ônibus na última semana. "Acho que também está havendo uma reação contrária ao que está sendo chamado de, muitas vezes, é um oportunismo que não leva a nada, porque há mesas de negociações permanentes com os trabalhadores. Eu acho que o que aconteceu na semana passada foi repudiado pela sociedade e pela própria justiça.", disse.

    Sobre o pedido de aumento salarial de 11% para todas as categorias, feito pelo sindicato dos servidores, ele disse que os sindicalistas conhecem as finanças municipais tanto quanto ele.

    PROFESSORES

    Em greve há 35 dias, os professores municipais exigem incorporação imediata do índice de 15,38% anunciado pelo governo. A prefeitura, porém, afirma que só poderia conceder a incorporação a partir de 2015.

    Segundo o Sinpeem, maior sindicato da educação municipal, o aumento do piso anunciado por Haddad vai beneficiar apenas 16 mil professores de um total de cerca de 60 mil.

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