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    Para criminalista, Barbosa humilhou todo mundo e não deixa legado

    NATUZA NERY
    DE BRASÍLIA

    29/05/2014 17h16

    No dia do anúncio da aposentadoria de Joaquim Barbosa, o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disparou críticas ao ainda presidente do Supremo Tribunal Federal.

    Na primeira delas, afirmou que o ministro não deixa legado jurídico, nada que sirva de base teórica para o direito.

    "Ele não deixa nenhum legado. Não deixa um livro interessante; um acórdão profundo, uma tese. Nada. Eu, por exemplo, não vou nem criticar mais ele. A partir de agora, eu me nego até a falar dele", afirmou o advogado à Folha.

    Amigo de José Dirceu, um dos condenados à prisão, Kakay defendeu o marqueteiro Duda Mendonça no julgamento do mensalão. O publicitário foi um dos poucos absolvidos na ação penal.

    Em seguida, Kakay disse que Barbosa construiu sua trajetória humilhando colegas e até jornalistas.

    "Eu acho que, na planície, ele vai mostrar o verdadeiro tamanho dele. Joaquim Barbosa humilhou juízes, humilhou procuradores, humilhou advogados, humilhou seus colegas de pleno (ministros do STF), humilhou jornalistas. Mas todo mundo, ou quase todo mundo, tinha uma reverência a ele porque era presidente do Supremo Tribunal Federal."

    Barbosa anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira. Seu destino ainda é incerto. À presidente da República, Dilma Rousseff, com quem esteve reunido para comunicar sua decisão, contou que pretende dar palestras em universidades.

    Gabo Morales/Folhapress
    O advogado mineiro Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay
    O advogado mineiro Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

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