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    Fracassa dia do 'esforço concentrado' do Senado para acelerar votações

    GABRIELA GUERREIRO
    DE BRASÍLIA

    02/06/2014 18h00

    O Senado cancelou a sessão plenária desta segunda-feira (2), a primeira do chamado "esforço concentrado" convocado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nesta semana antes de o Congresso paralisar suas atividades em razão da Copa do Mundo.

    O presidente do Senado havia marcado votações de segunda a sexta para a análise de uma série de propostas que estão na pauta da Casa, mas apenas 37 dos 81 senadores registraram presença –o que inviabilizou as votações.

    A partir da semana que vem, o Congresso terá um calendário especial em razão da Copa e das eleições. Os senadores só terão dois dias de votações em julho, depois do mundial de futebol, e novamente paralisam as atividades em razão do recesso parlamentar –que começa no dia 17 de julho.

    A rotina do Legislativo só vai ser normalizada depois das eleições de outubro, já que os deputados e senadores serão liberados para fazer campanhas sem cortes nos salários.

    Nos dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo, os servidores do Senado serão liberados ao meio-dia e não haverá sessões plenárias. Nos dias de jogos da Copa em Brasília, não haverá expediente na instituição –que vai seguir a determinação do Governo do Distrito Federal que determinou ponto facultativo na administração local.

    Renan disse que suspendeu as votações para não inviabilizar a reunião da CPI mista da Petrobras, marcada para o final da tarde desta segunda-feira. A comissão de inquérito também transferiu para amanhã as votações.

    O presidente do Senado admitiu que, se os líderes partidários não atenderem ao seu chamado, não haverá esforço concentrado.

    "O papel do presidente do Congresso Nacional é fazer a pauta, mas o parlamento ele funciona pela maioria. Se não tivermos maioria para que ela se expresse, nós não vamos ter como deliberar. Evidente que, ao fazermos o esforço concentrado, você tem de novo aí conflito de interesse, governo não quer que a pauta ande com essa velocidade toda, a oposição não. Então, é preciso administrar esses fatos", afirmou.

    Desde a semana passada, o Senado vem aprovando uma série de propostas de um "pacote de bondades" com impactos nas contas do governo. Esta semana, estão na pauta da Casa propostas como a reforma do Código de Defesa do Consumidor (CDC), ampliação da jornada de trabalho de motoristas de caminhões e a "lei da palmada" –que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos, entre outras.

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