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    Estruturas de concreto ficam à mostra no aeroporto de Fortaleza

    ANDRÉ UZÊDA
    DE FORTALEZA

    03/06/2014 10h00

    Em Fortaleza, o turista que desembarcar no aeroporto Pinto Martins durante a Copa do Mundo vai encontrar obras inacabadas. A Folha esteve no local nesta segunda-feira (2) e identificou os principais problemas do aeroporto cearense.

    Do lado de fora do saguão de desembarque, onde o turista se dirige para buscar um táxi ou para chegar ao estacionamento, há grandes vigas e estruturas de concreto à mostra.

    Elas são resultados do atraso das obras de ampliação e reforma do terminal de passageiros do aeroporto Pinto Martins. A primeira fase estava prometida para abril deste ano, mas está longe do término.

    A obra, cercada de tapumes, está parada. Por recomendação do Ministério Público Federal, após seguidos atrasos na entrega do projeto, a Infraero entrou com pedido de rompimento do contrato com o consórcio construtor –formado pelas empresas empresas Consben, Paulo Otávio e MPE.

    Por outro lado, o terminal provisório, que vai receber os turistas durante o Mundial, já foi finalizado.

    A obra custou R$ 1,7 milhão, bancados pela Infraero. A estrutura vai ser totalmente desmanchada após a Copa e o Brics (reunião dos países emergentes), que acontece na capital cearense dois dias após o fim do Mundial.

    A dez dias da Copa do Mundo, o aeroporto de Fortaleza ainda recebia os últimos ajustes. A reportagem encontrou na manhã desta segunda (2) funcionários instalando um dos estandes operacionais da Fifa, por exemplo.

    Ao longo desta semana, a Infraero vai iniciar a montagem da "fan zone" no mirante do aeroporto. Por exigência da Fifa, será um espaço para os turistas assistirem jogos e acessarem a internet.

    OUTRO LADO

    A Infraero atribui o atraso da ampliação do terminal de passageiros aos problemas com o consórcio construtor. O projeto inicial da obra estava orçado em R$ 350 milhões e, entre outras melhorias, previa o aumento de sete para 16 pontes de embarque.

    A novo prazo estimado agora é 2017. No momento, a obra tem apenas 25% do cronograma físico concluído.

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