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    Paralisação no metrô de SP não afeta linha 4-amarela nesta quinta

    DE SÃO PAULO

    04/06/2014 21h04

    A linha 4-amarela do Metrô de São Paulo vai operar normalmente nesta quinta-feira (5), promete a ViaQuatro, concessionária responsável por operar o ramal. Na tarde desta quarta-feira (4), metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

    Por ser uma linha operada por uma empresa privada, os funcionários da linha 4-amarela não pertencem ao mesmo sindicato dos metroviários do Metrô, que é estatal.

    Em nota, a concessionária informa que o número de trens amanhã será escolhido de acordo com a demanda de passageiros ao longo do dia. "Caso seja necessário, a linha vai operar com a frota plena de 14 trens", diz a empresa.

    Para orientar os passageiros, a equipe de atendimento será reforçada nas estações, diz a ViaQuatro.

    GREVE

    Os metroviários de São Paulo decidiram parar as atividades por tempo indeterminado a partir da 0h desta quinta.

    A categoria rejeitou a proposta de 8,7% feita nesta tarde pelo Metrô —a proposta anterior era de 7,8%. Com isso, todas as linhas devem ser afetadas, com exceção da 4-amarela, que é atendida por uma concessão e tem os funcionários representados por outro sindicato.

    O Metrô ainda tentou um acordo concedendo aumento nos benefícios, como no vale refeição e vale alimentação. Juntos, os reajustes resultariam em aumentos de 10,6% a 13,3%, dependendo do cargo, nos rendimentos finais dos metroviários. Para Luiz Antonio Carvalho Pacheco, presidente do Metrô, foi uma "proposta bastante substantiva", mas também foi recusada.

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    RAIO-X DOS METROVIÁRIOS¹

    9.475 funcionários, sendo 2/3 responsáveis diretos pela operação:
    3.136 operadores
    1.206 oficiais de manutenção
    1.147 seguranças
    1.016 técnicos
    Piso: R$ 1.323,55
    Orçamento do sindicato: R$ 5,5 milhões/ano
    Data-base: 1º de maio

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    NEGOCIAÇÃO

    Reivindicação dos metroviários: 16,5%, mas disseram na última reunião que aceitariam acordo desde que o índice chegasse a mais de 10%

    Proposta do governo do Estado: 8,7%, proposta anterior era de 7,8%

    Último reajuste concedido: 8%, ante INPC de 7,2%, no ano passado

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    HISTÓRICO DE GREVES NO METRÔ²
    23.mai.2012
    2 e 3.ago.2007
    14.jun.2007
    15.ago.2006
    17 e 18.jun.2003
    25 e 26.jun.2001
    2.jun.2000
    9.dez.1999
    24.nov.1999

    ¹Em dez.2013
    ²Paralisações que acarretaram na suspensão do rodízio de veículos
    Fonte: Metrô, Sindicato dos Metroviários, CET

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