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    Em dia de greve de metrô, SP bate recorde de trânsito pela manhã

    DE SÃO PAULO

    05/06/2014 09h18

    Com greve de marronzinhos e metroviários, o trânsito bateu recorde de congestionamento no período da manhã nesta quinta-feira. Às 9h havia, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 193 km de ruas e avenidas congestionadas. Isso representa 22,3% dos 868 km monitorados pela companhia – o normal para o horário é 11,9%.

    O recorde anterior havia sido verificado no dia 22 de maio – 168 km de lentidão às 9h. O recorde histórico para o período da manhã, no entanto, ainda não foi atingido. De acordo com a CET, o maior pico de congestionamento verificado das 7h às 10h, aconteceu no dia 23 de maio de 2012 quando a cidade registrou 249 km de ruas e avenidas travadas.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Por conta da greve de metrô o rodízio foi suspenso. São Paulo também amanheceu sem os agentes de trânsito que fazem uma greve por tempo indeterminado. Algumas faixas reversíveis não foram montadas o que complica ainda mais o trânsito.

    Procurada, a CET diz que não tem como mensurar o tamanho da paralisação dos agentes nem quantas faixas reversíveis deixaram de ser montadas nesta manhã.

    SEM TÁXIS E ÔNIBUS

    Sem metrô e com ônibus lotados usuários optaram por usar táxis para chegar ao trabalho nesta quinta-feira. Mas, as filas irritam os usuários.

    "É uma humilhação isso aqui. Vi na internet ontem que o metrô iria funcionar no horário de pico, aí chega aqui e é essa palhaçada", diz a auxiliar operacional Tamires Barbosa, 20, segunda na fila do ponto de táxi perto da estação Jabaquara. Funcionária de uma empresa na praça da Árvore, ela aguardava há meia hora por um táxi.

    Por causa da greve, a SPTrans (empresa municipal que gerencia o transporte) e a CPTM (estatal responsável pelos trens metropolitanos) anunciaram planos de emergência.

    Mesmo com mais ônibus circulando, os pontos ficaram lotados e a situação para pegar os coletivos ficou complicada pela manhã. "Estou desde às 6h30 tentando pegar ônibus, mas não dá", disse Vanusa Maria Silva, 43, cuidadora de idosos, que tentava ir para a Vila Mariana. "Vou embora, pois a volta vai ser triste", afirmou.

    A GREVE

    A uma semana da Copa, a cidade de São Paulo amanheceu nesta quinta-feira parcialmente sem o transporte público do metrô, devido a greve por tempo indeterminado dos metroviários.

    Apenas a linha 5-lilás, na zona sul da capital, e 4-amarela, que é operada por uma concessionária, funcionam normalmente na cidade.

    Na linha 1-azul os trens circulam entre a estação Ana Rosa e a Luz. Na 2-verde, o metrô opera entre Ana Rosa e Clínicas. Pela linha 3-vermelha, as composições circulam entre Bresser-Mooca e Santa Cecília

    Com a greve, o sindicato que representa a categoria corre risco de pagar R$ 100 mil à Justiça, a qual determinou que 70% dos trens do metrô estejam em circulação nos horários normais e 100% nos horários de pico – 6h às 9h e das 16h às 19h.

    Os metroviários rejeitaram proposta de reajuste salarial de 8,7% oferecida pelo Metrô de São Paulo (empresa estatal) e pedem 16,5 %, mas aceitam reduzir para 10%. A possibilidade de greve já vinha sendo anunciada desde meados de maio deste ano. Reunião de conciliação está marcada para as 15h desta quinta-feira.

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