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    Alckmin cancela compromisso oficial por conta da greve dos metroviários

    JOSÉ MARQUES
    DE SÃO PAULO

    05/06/2014 12h10

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cancelou sua participação em compromissos oficiais desta quinta-feira (5) por conta da greve dos metroviários, iniciada a 0h desta quinta.

    Pela manhã, o governador iria inaugurar um pronto-socorro no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, zona leste da capital. Ele foi representado pelo secretário de Saúde, David Uip. "Ele [Alckmin] estava pronto para vir, mas por conta das manifestações e principalmente da greve do metrô, ele montou um QG para administrar a situação", disse Uip.

    A uma semana da Copa, a cidade de São Paulo vive uma manhã de caos no trânsito com as greves. Além do metrô, os agentes de trânsito da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também estão parados. Três linhas do metrô funcionam apenas parcialmente: 1-azul, 2-verde e 3-vermelha.

    Apenas a linha 5-lilás, na zona sul da capital, e 4-amarela, que é operada por uma concessionária, funcionam normalmente na cidade.

    A assessoria de comunicação do governador confirmou o cancelamento dos compromissos, mas não informou a agenda oficial de Alckmin caso a greve não fosse deflagrada.

    Na última semana, Alckmin, pré-candidato à reeleição pelo PSDB, participou de pelo menos dez inaugurações e entregas de obras.

    GREVE NO METRÔ

    A uma semana da Copa, a cidade de São Paulo vive nesta quinta-feira (5) uma manhã de caos no trânsito com as greves no metrô e dos agentes de trânsito da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Três linhas do metrô funcionam apenas parcialmente: 1-azul, 2-verde e 3-vermelha.

    Apenas a linha 5-lilás, na zona sul da capital, e 4-amarela, que é operada por uma concessionária, funcionam normalmente na cidade.

    Na linha 1-azul os trens circulam entre a estação Ana Rosa e a Luz. Na 2-verde, o metrô opera entre Ana Rosa e Vila Madalena. Pela linha 3-vermelha, as composições circulam entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.

    A cidade atingiu o pico de congestionamento do ano às 10h. No total havia 204 km de lentidão nas ruas e avenidas monitoradas pela CET. Ao meio-dia, esse número caiu para 128 km. O rodízio municipal de veículos está suspenso hoje.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Com a greve, o sindicato que representa a categoria corre risco de pagar R$ 100 mil à Justiça, a qual determinou que 70% dos trens do metrô estejam em circulação nos horários normais e 100% nos horários de pico – 6h às 9h e das 16h às 19h.

    Uma audiência de conciliação entre metroviários e governo está marcada para as 15h30 desta quinta-feira para tentar resolver o impasse. O resultado do encontro será discutido em assembleia dos metroviários às 17h. Caso a greve continue, a Justiça poderá julgar se houve ou não legalidade na paralisação.

    Os metroviários rejeitaram proposta de reajuste salarial de 8,7% oferecida pelo Metrô de São Paulo (empresa estatal) e pedem 16,5 %, mas aceitam reduzir para 10%. O piso salarial dos metroviários é de R$ 1.323,55. A data-base é de 1º de maio.

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