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    Greve de marronzinhos tem 95% de adesão, diz sindicato

    PAULA REVERBEL
    DE SÃO PAULO

    05/06/2014 12h48

    Cerca de 50 funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) estão nesta quinta-feira (5) parados em frente ao prédio da empresa na rua Bela Cintra, região central de São Paulo. Eles fazem parte de um contingente de aproximadamente 4.050 empregados que entraram em greve –cerca de 95% do total de 4.300.

    A CET obteve liminar para que ao menos 70% dos serviços disponibilizados pela companhia sejam mantidos pelo sindicato dos trabalhadores do setor.

    Caso a determinação não seja respeitada, os marronzinhos serão multados em R$ 100 mil ao dia. A Justiça considerou que o serviço prestado é de alta relevância, como sinalização, operação e fiscalização do sistema viário, e constitui atividade essencial para a vida e segurança da população.

    A paralisação teve início na noite de quarta-feira: o 4º turno de funcionários, encarregado, a partir das 22 horas, da sinalização e fiscalização de obras e da central de operações, não foi trabalhar.

    "Apenas algumas viaturas furaram a greve e estão operando na rua", explica o técnico em informática Emerson Lima, diretor de base do Sindiviários, agremiação da categoria.

    De acordo com Lima, funcionários administrativos também aderiram.

    A empresa ofereceu 8% de reajuste nos índices salariais, auxílio creche, auxílio educação especial e auxílio educação. A reivindicação dos Sindiviários era de 12,63% de aumento e 15% sobre os vale-refeição e vale-alimentação. A data-base da categoria é 1º de maio.

    "Nós apresentamos a contraproposta em assembleia e ela foi rejeitada de forma unânime", explica Lima. "Saímos também com uma votação quase unânime para a decretação da greve", acrescentou.

    Sobre os efeitos da greve para a cidade, Lima explicou que os principais corredores de ônibus sofreram um aumento de lentidão e que a ausência de operadores na rua causou algumas deficiências no trânsito.

    "Mas temos que salientar que greve não é contra a população, nosso protesto é com relação à nossa discussão salarial", afirma o sindicalista. "Os Sindiviários sempre tentam levar a negociação. A greve foi o último recurso e estamos tendo uma boa adesão."

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