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    'Lamentável', diz Dilma sobre as depredações no metrô em São Paulo

    SOFIA FERNANDES
    TAI NALON
    DE BRASÍLIA

    05/06/2014 14h12

    A presidente Dilma Rousseff classificou como "lamentável" a série de protestos e depredações ocorridas na manhã desta quinta-feira (5) em São Paulo, em decorrência da greve dos metroviários no Estado.

    Por volta das 7h, usuários arrombaram o portão de entrada da estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo. Sem metrô, o local estava fechado pela manhã.

    Após invadir, usuários do transporte público gritaram palavras de ordem contra a greve de metroviários que suspendeu o serviço de metrô nesta quinta-feira na capital.

    O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse que, se a greve for considerada ilegal pela Justiça do Trabalho, o governo não será "complacente" com os metroviários.

    Nesta quinta, Dilma não deu entrevistas após evento no Palácio do Planalto, no início desta tarde. Solicitada, ao longe, a falar dos atos de vandalismo ocorridos mais cedo na capital paulista, a presidente respondeu: "lamentável, lamentável". Depois, deixou o salão do evento.

    Veja o vídeo do momento em quem os usuários invadem a estação.

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    Assista ao vídeo em tablets e celulares

    Em seu discurso, direcionado a empresários, ministros e técnicos do governo que compõem o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, Dilma afirmou que o governo "investe em metrô".

    "Estamos com nove metrôs em andamento, o que, inequivocamente, melhora a qualidade de vida e transporte das pessoas nas periferias dos grandes centros urbanos", disse.

    Entre os problemas de infraestrutura do país, Dilma citou a crise de abastecimento em São Paulo e em outras regiões do país, atribuindo a responsabilidade do problema aos Estados.

    "Precisamos resolver problemas de abastecimento de água e investimento, que não são decisões do Estado nacional, da federação, são decisões dos Estados", citando posteriormente São Paulo, que vive uma das mais graves crises de abastecimento da história.

    A água do sistema Cantareira pode se esgotar em outubro, num cenário pessimista, segundo análise de grupo de crise formado por ANA (Agência Nacional de Águas) e DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado), informação rebatida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

    Veja as imagens do momento em que os usuários invadem a linha de trem.

    Veja vídeo

    Assista ao vídeo em tablets e celulares

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