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    PSB deve dar aval nesta sexta a aliança com Alckmin

    MARINA DIAS
    DE SÃO PAULO
    NATUZA NERY
    DE BRASÍLIA

    06/06/2014 02h00

    O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, sinalizou para a ex-senadora Marina Silva, vice na sua chapa à sucessão no Palácio do Planalto, que não vai intervir no diretório estadual do partido para impedir uma aliança para a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

    Nesta sexta-feira (6), o diretório do PSB em São Paulo irá propor a coligação com o tucano e apresentará, em deferência a Marina, um documento com exigências programáticas para serem incorporadas a um futuro programa de governo do PSDB.

    Mesmo quem defende os pontos avalia que eles serão genéricos. Apoio a programas sociais do PSB, exigências ambientais e mais transparência na administração pública estão entre os temas.

    Daniel Marenco/Folhapress
    Integrantes do AfroRegge recebem os pré-candidatos Campos e Marina, na favela de Vigário Geral
    Integrantes do AfroRegge recebem os pré-candidatos Campos e Marina, na favela de Vigário Geral

    Desde que se filiou ao partido, em outubro, a ex-senadora é refratária ao apoio a Alckmin e defende candidatura própria no Estado.

    Dirigentes da legenda, por sua vez, afirmam que o grupo político de Marina não conseguiu apresentar uma opção viável para disputar o Bandeirantes e que a melhor saída é a coligação com o PSDB. Dessa forma, a sigla teria tempo de TV para a campanha nacional no maior colégio eleitoral do país.

    Um dos principais defensores da composição com o tucano, o presidente estadual da PSB, Márcio França, convidou Luiza Erundina (PSB-SP) para ser o nome da sigla na chapa com Alckmin.

    A deputada, porém, negou a proposta. "Não concordo em fazer aliança com Alckmin e não vou subir em palanque com Alckmin. Entendo a dificuldade do PSB em ter candidato próprio, mas é isso que defendo, e sei que sou minoria", afirmou à Folha. Por causa de uma agenda parlamentar, a deputada não estará na reunião do PSB.

    Caso a união com Alckmin não seja aprovada nesta sexta, a decisão sobre a postura do PSB é delegada à executiva do partido. Nesse cenário, o grupo comandado por França, pró-aliança com Alckmin, decide se o partido vai optar por candidatura própria ou se aposta em outra coligação.

    Avisado sobre a decisão do PSB, o grupo político da ex-senadora fará uma reunião para fechar posição diante do tema. Campos e Marina devem ter uma conversa definitiva nesta sexta-feira (6).

    Com o PSB na conta, Alckmin cogitou oferecer candidatura independente ao Senado para a sigla e sair com um nome do PSDB para o mesmo cargo. As tratativas estavam avançadas até os tucanos perceberem que isso impediria uma candidatura competitiva do partido. Um dos cotados para o posto é o ex-governador José Serra.

    Até o tucano decidir seu futuro político, essa possibilidade está descartada. Interlocutores de Serra e de Alckmin, porém, reconhecem que o ex-governador terá que antecipar a resolução sobre sua candidatura deste ano.

    Colaborou DANIELA LIMA, de São Paulo

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