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    Estações abrem com 1h30 de atraso no 4º dia de greve dos metroviários

    DE SÃO PAULO

    08/06/2014 08h02

    Apesar de não haver nenhum metroviário fazendo piquetes nas estações de metrô de São Paulo neste domingo (8), quarto dia de greve da categoria, as estações demoraram ao menos uma hora e meia para abrir, o que gerou reclamações dos usuários.

    Em dias normais, as estações abrem às 4h30, e por causa da greve dos metroviários elas estão abrindo por volta das 7h. Neste domingo, contudo, a maioria delas passou a operar às 6h.

    Na estação Ana Rosa, por exemplo, a alegação para a demora na abertura era a falta de funcionários, segundo informaram seguranças do local, onde cerca de 20 pessoas aguardavam pelo funcionamento da estação.

    "Estou aqui desde as 5h10 e nada dessa estação abrir. Não estou vendo ninguém aqui fazendo movimento, e esse monte de gente esperando, sem saber o que fazer", reclamou o locutor Jéfersom Campané, 36.

    O porteiro Álvaro Nunes Santos, 28, que chegou à estação por volta das 5h, reclamava da greve e temia que ela causasse prejuízos para a Copa: "É injusto fazer a greve e prejudicar a população desse jeito. Estamos à beira de um Mundial, não sei como esse país vai fazer o evento dessa forma".

    O funcionamento reduzido do metrô prejudicou a empregada doméstica Ana Vieira, 46, moradora do Jabaquara, na zona sul.

    Para fazer o trajeto de Jabaquara a Villa Lobos, na zona oeste, onde trabalha, teve de pegar dois ônibus que normalmente não estão em seu roteiro. Do Jabaquara, onde o metrô não está funcionando, pegou os ônibus até a estação Paraíso. "É o quarto dia que tenho que fazer esse caminho. Não sei se posso continuar fazendo isso, gasto muito tempo e dinheiro", diz.

    A interrupção dos trabalhos em parte da linha azul do metrô fez Diego Mota, 27, porteiro de um edifício na Vila Mariana, caminhar daquele bairro a estação Ana Rosa –trajeto que em um dia comum faria de metrô– para seguir de lá até a estação da Luz. Mota dobrou seu turno porque teve de cobrir no trabalho colegas que não conseguiram chegar por causa da greve.

    Nas estações Ana Rosa e Paraíso, funcionários de cargos administrativos trabalhavam em postos de informação e venda de bilhetes para cobrir trabalhadores que aderiram à greve.

    Neste momento, estão abertos os trechos entre Ana Rosa e Luz, na linha Azul; Ana Rosa e Vila Madalena, na Verde; Bresser e Marechal Deodoro, na Vermelha; e do Largo Treze ao Capão Redondo, na Lilás.

    OPERAÇÃO ESPECIAL

    Neste domingo, os passageiros que utilizam a Linha 4-Amarela irão encontrar fechado o trecho entre as estações Paulista e Faria Lima. O motivo, segundo o Metrô, é a realização de obra nas futuras estações Fradique Coutinho e Oscar Freire.

    Ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) estarão disponíveis para o deslocamento no trecho interditado.

    As outras estações da linha Amarela estão funcionando normalmente.

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