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    PT apoia PMDB em sete Estados, mas só recebe apoio em dois

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR
    PATRÍCIA BRITTO
    DE SÃO PAULO

    10/06/2014 02h00

    Às vésperas das convenções que irão homologar as candidaturas aos governos dos Estados, a relação do PT, partido da presidente Dilma, e o PMDB, principal parceiro base aliada do Planalto, é marcada pela disparidade.

    Dirigentes do PMDB se reúnem em convenção nesta terça-feira (10) para decidir se manterão aliança com o PT na disputa ao Palácio do Planalto.

    Os peemedebistas têm candidaturas próprias confirmadas até agora em 15 Estados, sendo que em sete deles terão o apoio do PT: Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Alagoas.

    Em contrapartida, o PMDB estará no palanque de apenas dois dos 13 candidatos petistas a governos estaduais: com o governador Agnelo Queiroz (DF), que busca a reeleição, e o ex-ministro Fernando Pimentel, que disputa o governo em Minas Gerais.

    Os dois partidos vão se enfrentar em sete Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Nos três últimos, os aliados no plano nacional vão protagonizar a disputa.

    Vice-presidente do PT, o deputado federal José Guimarães (CE) vê a assimetria com naturalidade e diz que a prioridade do partido é a reeleição da presidente Dilma.

    "O fato de o PMDB nos apoiar nacionalmente já nos basta. Nos Estados, construímos alianças onde é possível", afirma Guimarães.

    Editoria de Arte/Folhapress

    'POR CIMA'

    Dos sete Estados nos quais o PT apoiará o PMDB, em pelo menos quatro deles as alianças foram costuradas "por cima". No Amazonas e no Pará, eles devem se aliar pela primeira vez. No Maranhão e em Alagoas, porém, a aliança de 2010 será repetida com resistência de parte da base petista.

    Geddel Vieira Lima, secretário-geral do PMDB, não vê disparidade nas alianças nos Estados, já que os petistas vão encabeçar a chapa na corrida ao Planalto.

    "Para quem vai disputar a Presidência, o resto é perfumaria. O importante para o PT é ampliar a hegemonia nacionalmente e ter os outros partidos como satélites", diz Geddel, que faz parte da ala do partido que quer o rompimento da aliança com o PT.

    Em dois Estados, o PT deixará de apoiar um cabeça de chapa do PMDB para apoiar outro partido da base.

    Essa situação acontecerá no Rio Grande do Norte, onde os petistas apoiarão o vice-governador Robinson Faria (PSD), e no Ceará, onde marcharão com o Pros.

    Já o PMDB vai com a oposição em três Estados onde o PT tem candidato: Acre, Bahia e Roraima. Nos dois únicos Estados onde nem PT nem PMDB terão candidato ao governo ""Pernambuco e Amapá"" os dois partidos estarão em lados opostos.

    Em quatro Estados o cenário ainda está indefinido: Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Mato Grosso.

    Nos dois últimos, há chances de o PT apoiar o PMDB.

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