Na reta final para a Copa, sites, jornais e redes de TV na França, na Inglaterra e nos EUA descobriram que a prostituição de crianças "representa um problema real para o país sul-americano", no dizer da NBC

O tema surgiu aos poucos por sites engajados como o catalão "Tercera Información", com o depoimento de Poliana, 14, perto da Arena Corinthians. Passou pelo relato do francês "Euronews" sobre turismo sexual em Fortaleza. E ganhou ares sensacionalistas no inglês "Mirror", com relatos sobre "crianças desesperadas" em Recife. O repórter fecha o texto revoltado, dizendo que vai escrever "pessoalmente à presidente do Brasil".

LÁ COMO CÁ
O "Sun" resolveu distribuir 22 milhões de cópias de sua edição especial e nacionalista sobre a Copa, para cada residência na Inglaterra. Mas os trabalhadores dos correios se recusam a entregar a edição grátis.

	Reprodução
	Capa de jornal inglês 'The Sun'

Deu certo
Em Itaquera, a correspondente da CNN, Shasta Darlington, entrevistou longamente os sem-teto, "a maior força nas ruas de São Paulo". E anotou que "toda aquela pressão parece ter dado certo", com as demandas atendidas.

	Reprodução/CNN
	Entrevista de Jucilene de Oliveira à CNN

Chegou a hora
O colunista de futebol do "New York Times", Rob Hughes, proclama na edição desta quinta –desde quarta no site– que, com Fifa e tudo mais, "No Brasil, é hora de o mundo jogar". Abrindo o texto, "Deixem o jogo começar".

A lista chinesa
O "China Daily" abraçou o jornalismo de listas, com "Os dez produtos chineses que marcaram gol na Copa". A bola Brazuca foi desenvolvida em Shenzhen e boa parte das bandeiras nos carros vem de Yiwu. Mais os trens cariocas, ônibus curitibanos, painéis solares nos estádios etc.

A lista tec
Aproveitando a deixa do exoesqueleto na abertura, a "Wired" listou as cinco "novas tecnologias" nos estádios, entre elas os 30 robôs PackBots que vão ajudar na segurança.