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    DEM monta mega-aliança para enfrentar o PT na Bahia

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR

    18/06/2014 16h47

    Com a meta de voltar ao governo da Bahia após oito anos longe do poder, o DEM montou uma aliança de 18 partidos para alavancar a candidatura de Paulo Souto ao governo do Estado.

    A chapa oposicionista, que ainda inclui o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao Senado, foi homologada em convenção realizada na manhã nesta quarta-feira (18).

    A aliança, que inclui parceiros tradicionais como PSDB, PPS, PV e Pros, também terá a presença de PRB, PSC e Solidariedade – partidos que até então faziam parte base do governador Jaques Wagner (PT).

    Dados como certos na chapa de Rui Costa (PT) – ex-secretário da Casa Civil indicado por Wagner para sua sucessão –, PRB e Solidariedade mudaram de lado após articulações feitas pelo prefeito de Salvador ACM Neto (DEM).

    Com as baixas, o petista passa a ter o apoio de seis partidos: outros seis partidos: PSD, PP, PDT, PCdoB, PTB e PR.

    Este último está na mira da chapa democrata. A articulação, contudo, vai depender de uma decisão da direção nacional do partido, que pode destituir o ministro dos Transportes, César Borges, do comando do PR na Bahia,

    A chapa de Rui Costa também perdeu na última semana o já anunciado apoio do PSL, que optou por apoiar a senadora Lídice da Mata (PSB) ao governo do Estado e a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, para o Senado

    'VALIDADE VENCIDA'

    Na convenção que homologou a chapa oposicionista, os governos do PT foram alvo de críticas de Souto e Geddel, que defenderam alternância de poder no Estado.

    "O governo petista é um produto de validade vencida", disse Paulo Souto.

    Mesmo sem ser candidato, o prefeito ACM Neto foi a principal estrela da festa e teve sua foto estampada nos banners de campanha.

    Deixando de lado a postura amigável em relação ao governo Jaques Wagner, disse não ter dúvidas "que o ciclo do PT está se esgotando".

    Já Geddel, que além de ser do mesmo partido, é amigo do vice-presidente Michel Temer, defendeu o voto em Aécio Neves (PSDB) ao Planalto. Disse ter sido um erro apoiar o PT da Bahia nas eleições de 2006.

    A chapa governista vai homologar a candidatura de Rui Costa (PT) ao governo e Otto Alencar (PSD) ao Senado no próximo dia 27.

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