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    Rachado, PMDB do Paraná define rumo do partido na eleição

    ESTELITA HASS CARAZZAI
    DE CURITIBA
    PATRÍCIA BRITTO
    DE SÃO PAULO

    19/06/2014 17h17

    O PMDB do Paraná decide nesta sexta (20) o rumo que tomará nas eleições de outubro, e a escolha que for tomada poderá ser decisiva para levar a disputa ao governo paranaense ao segundo turno.

    Divididos em dois grupos majoritários, o partido escolherá entre lançar a candidatura do senador Roberto Requião ou apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB) ao Palácio Iguaçu.

    A decisão será tomada pelos 597 com direito a voto na convenção estadual do partido, nesta sexta, em Curitiba.

    O resultado também terá consequências para a disputa presidencial. Se Requião for candidato, garante um segundo palanque para a presidente Dilma Rousseff (PT). Se o PMDB ficar com Richa, deverá reforçar a candidatura de Aécio Neves (PSDB).

    Aos 73 anos e com três mandatos de governador, Requião tem percorrido todo o Estado desde o ano passado para defender sua candidatura, sem poupar críticas nem ao governador tucano nem à sua adversária petista, a ex-ministra Gleisi Hoffmann.

    A entrada do senador na disputa poderá favorecer a petista.

    Em segundo lugar nas pesquisas, Requião tem potencial para evitar uma vitória de Richa no primeiro turno, mas também pode tirar Gleisi da segunda disputa.

    Pedro França/Agência Senado
    Senador Roberto Requião (PMDB-PR) durante discurso no Senado
    Senador Roberto Requião (PMDB-PR) durante discurso no Senado

    A candidatura própria também é defendida pela Executiva Nacional do PMDB, inclusive por seu membro paranaense, o empresário Rodrigo Rocha Loures.

    "Uma ala do PSDB quer capturar o PMDB porque acha que, com isso, ganhará a eleição da Gleisi, mas é melhor termos candidatura própria do que aderir ao projeto do PSDB", disse.

    Trabalham pela aliança com o PSDB o presidente do diretório paranaense do PMDB, deputado Osmar Serraglio, e o ex-governador Orlando Pessuti, cotados para compor a chapa de Richa.

    O tucano tem ainda apoio da maioria dos deputados estaduais peemedebistas.

    O PMDB integra o governo Richa desde 2011 e comanda duas secretarias no Estado. Mas a desaprovação de diversas categorias, como a dos professores, à gestão Richa também poderá influenciar a decisão dos convencionais.

    Eleito com a promessa de realizar um "choque de gestão" no Estado, o tucano encontrou o Estado em uma crise financeira e não conseguiu realizar tudo o que pretendia.

    OBSERVADORES

    A Executiva Nacional decidiu enviar quatro observadores para acompanhar a convenção, após o grupo de Requião acusar os adversários internos de compra de votos de comissionados em troca de cargos no governo Richa.

    Secretário-geral do PMDB do Paraná, Pessuti chamou as acusações de "intrigas" e "factoides", mas afirma que se forem constatas irregularidades, elas serão apuradas.

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