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    Concessionárias e bancos são depredados durante ato do MPL em SP

    DE SÃO PAULO

    19/06/2014 18h53

    Fabio Braga/Folhapress
    Manifestante queima catracas de papelão em protesto do Passe Livre
    Manifestante queima catracas de papelão em protesto do Passe Livre

    Ao menos quatro agências bancárias e um carro de reportagem tiveram vidros quebrados durante um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (19). Duas concessionárias, da Land Rover e da Mercedes-Benz, na marginal Pinheiros, foram invadidas e tiveram os carros depredados.

    O ato interdita as pistas expressa e local da marginal, entre as pontes Eusébio Matoso e Bernardo Goldfarb, no sentido Castello Branco.

    Segundo a Polícia Militar, o ato reúne cerca de 1.300 pessoas. Os organizadores, porém, esperavam atrair até 5.000 pessoas. Entre os manifestantes estão mascarados e índios com rostos pintados e munidos de arcos e flechas, que pedem a demarcação de terras indígenas.

    Os próprios ativistas tentaram evitar mais ataques aos bancos, pedindo aos "black blocs" se manterem na marcha para chegar até a marginal Pinheiros. Após a conversa, as depredações foram interrompidas.

    Ricardo Bunduky/Folhapress
    Agência do Citibank, na avenida Rebouças, é depredada por manifestantes
    Agência do Citibank, na avenida Rebouças, é depredada por manifestantes

    Quando um mascarado tenta quebrar uma placa de trânsito, orelhão ou relógio público, atos comuns nos últimos protestos, ele é cercado por outros manifestantes que o acusam de ser "P2", jargão da polícia para os policiais que trabalham sem farda, infiltrados.

    O grupo se reuniu por volta das 15h na praça do Ciclista, na avenida Paulista, e seguiu em passeata pela avenida Rebouças. Às 18h20, eles chegaram à marginal Pinheiros, onde fechavam a pista sentido Castello Branco.

    O ato celebra o aniversário da revogação do aumento da passagem, ocorrido após as manifestações de junho de 2013. Os manifestantes também defendem o fim da tarifa no transporte público e a readmissão dos 42 metroviários demitidos em meio à greve da categoria.

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