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    Equipe de Aécio mistura nomes ligados a FHC, Alckmin e Serra

    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    20/06/2014 02h00

    A fórmula criada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para passar credibilidade na formulação de seu programa de governo para a disputa presidencial prevê a mistura de nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao próprio Aécio e aos paulistas Geraldo Alckmin e José Serra.

    O mineiro apresentará as diretrizes de seu plano e anunciará alguns dos responsáveis por áreas estratégicas nesta sexta-feira (20).

    Para evitar que existam especulações sobre ministeriáveis e também uma ligação direta à campanha de opiniões pessoais emitidas por seus colaboradores, ele criou estruturas descentralizadas, em que não haja apenas uma pessoa como referência.

    Leticia Moreira - 31.mar.2014/Folhapress
    O economista Armínio Fraga (esq.), o senador Aécio Neves, e o empresário João Dória Junior (dir.)
    O economista Armínio Fraga (esq.), o senador Aécio Neves, e o empresário João Dória Junior (dir.)

    Aécio investe na divulgação do plano de governo por acreditar que isso irá diferenciá-lo do PT. Em 2010, o candidato dos tucanos, José Serra, apresentou um documento de 13 páginas, que era na verdade uma réplica de seu discurso de campanha.

    O PT da presidente Dilma Rousseff, por sua vez, levou à Justiça Eleitoral uma cópia das diretrizes apresentadas pelo partido em um congresso nacional. O texto fazia referência a questões polêmicas, como "controle social da mídia" e "taxação de grandes fortunas". Após repercussão, o documento foi substituído.

    A ideia de Aécio é fazer do programa uma vacina às críticas de que o PSDB é um partido privatista e sem sensibilidade social. Nesta área, dois políticos vão pilotar o plano: Rita Camata (PSDB-ES) e o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).

    A referência do plano em educação será a ex-secretária de Serra em São Paulo, Maria Helena de Castro.

    Na ala da saúde, estão entre os colaboradores Barjas Negri, nome técnico ligado a Serra, e André Médici, especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

    O coordenador-geral do programa de governo, Antonio Anastasia, terá como sub a economista Carla Grasso, que foi executiva da Vale após a privatização no governo FHC. Seus defensores dizem que ela foi essencial para a recuperação da empresa.

    Para a segurança, área em que Aécio tem criticado fortemente a atuação do governo Dilma, o sociólogo Claudio Beato será uma referência. Ele chefiou o Instituto de Criminologia da UFMG.

    O time que formulará o capítulo econômico, um dos mais sensíveis para o debate eleitoral, tem à frente o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, mas Aécio também tem destacado as colaborações dos economistas Mansueto Almeida, Samuel Pessôa, José Roberto Mendonça de Barros e Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real.

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