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    PSB de Campos decide apoiar o petista Lindbergh Farias ao governo do Rio

    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO

    20/06/2014 13h10

    O PSB-RJ decidiu nesta sexta-feira (20) apoiar o senador Lindbergh Farias (PT) na disputa pelo governo do Rio. A decisão ocorre um dia depois do deputado Miro Teixeira (PROS), que tinha apoio formal da sigla, desistir de sua candidatura.

    Com a adesão, o deputado Romário (PSB) será o candidato ao Senado da chapa. A deputada Jandira Feghalli (PC do B) abrirá mão da candidatura. O acordo será selado nesta tarde, na sede do PSB-RJ.

    A aliança amplia o tempo de TV de Lindbergh e favorece Romário, que poderá polarizar a disputa com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) pela vaga ao Senado.

    O acordo, porém, pode distanciar ainda mais a Direção Nacional de sua candidatura. Romário será o principal palanque do presidenciável Eduardo Campos (PSB) no Rio. O petista afirma que os palanques nacionais serão distintos, assim como com o PV, que indicará o candidato a vice-governador da chapa e tem como nome próprio para a Presidência Eduardo Jorge.

    A presidente Dilma Rousseff já não faria campanha para o petista, para não aumentar a rusga com o PMDB. A sigla queria apoio do PT à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

    A CANDIDATURA MIRO

    Campos havia reiterado na quarta-feira (18) apoio à candidatura de Miro. O movimento, contudo, era um forma de evitar mais uma rusga com sua pré-candidata a vice, Marina Silva, que já fora contrariada no apoio do PSB à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O nome de Miro já não contava com o apoio da maioria dos deputados do PSB-RJ.

    Fabio Teixeira/Folhapress
    Eduardo Campos e Marina Silva visitam comunidade da Mangueira, zona norte da cidade
    Eduardo Campos e Marina Silva visitam comunidade da Mangueira, zona norte da cidade

    Em carta ao presidente regional do PROS, Hugo Leal, o deputado reconhecia a falta de união em torno de seu nome no partido e no PSB. A direção regional pessebista avalia que a pré-candidatura não decolou. Na última pesquisa do Ibope, ele aparecia com apenas 1%.

    "A falta de ambiente para uma coligação efetiva ficou muita clara na ausência do partido à recepção a Eduardo Campos ao pé do Morro da Mangueira, quarta-feira passada. Lá esteve Romário, a quem estimulei, em várias oportunidades, a disputar o Senado. A ele, reitero meu apoio, ao mesmo tempo em que peço ao PROS que faça o mesmo. O tempo dedicado a intermináveis e recorrentes conversas e trocas de notas oficiais dos partidos nas últimas semanas foi o prenúncio de uma campanha eleitoral litigiosa entre aliados, o que me parece impróprio", disse Miro na carta.

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