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    PSDB firma aliança com PMDB em eleição para o governo do Piauí

    FABIO BRISOLLA
    DO RIO

    20/06/2014 15h21

    O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) anunciou na manhã desta sexta-feira (20) o apoio de seu partido à reeleição de José Filho (PMDB), governador do Piauí. Compondo a chapa, Silvio Mendes, do PSDB, será o vice.

    José Filho veio ao Rio para oficializar a aliança em um encontro com Aécio, que conquistou assim um dissidente da aliança nacional firmada entre o PT e o PMDB.

    Na mesma chapa, o ex-governador do Piauí Wilson Martins (PSB) concorre como candidato ao Senado.

    ALIANÇA NO PARANÁ

    Com o potencial de decidir o rumo da eleição no Paraná, o PMDB realiza nesta sexta-feira (20) sua convenção estadual em meio à tensão e troca de ofensas.

    Dividido em dois grupos majoritários, o partido vai definir se vai lançar a candidatura do senador Roberto Requião ou apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB) ao Palácio Iguaçu. Desde cedo, militantes pró-candidatura e pró-aliança empunham bandeiras e trocam ofensas.

    "Fora tucanada, o meu partido não se vende pra bancada", gritam os defensores de Requião, em referência aos deputados estaduais, que são aliados a Richa. Os favoráveis à coligação não respondiam. "Não é a hora", disse um deles.

    Em meio à militância, um homem fantasiado de tucano, nas cores do PSDB (azul e amarelo), passeia com um saco de dinheiro falso. É ovacionado pelos adeptos de Requião.

    Quem chega à sala de votação tem que passar por uma espécie de "corredor polonês". "Fora, mercenários" e gritos de "Requião governador" recebem os delegados que vão votar, que também são cobertos por bandeiras dos dois grupos.

    CAMPANHA TUCANA

    Na manhã desta sexta-feira (20), Aécio Neves se reuniu na zona sul do Rio com os colaboradores escolhidos para integrar sua campanha. Ele apresentou seis coordenadores que vão ajudar a formular seu programa de governo nesta campanha eleitoral.

    O poeta e jornalista Afonso Romano de Sant'Anna, que presidiu a Fundação Biblioteca Nacional de 1990 a 1996, ficará responsável pela área da cultura. Para "políticas sociais" foi escolhida Maria do Carmo Brant, doutora em Serviço Social pela PUC-SP e que foi, de 2000 a 2010, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Como antecipado pela Folha, o sociólogo Cláudio Beato, que chefiou o Instituto de Criminologia da UFMG, coordenará a área de segurança pública, assim como a ex-secretária de Educação da gestão Serra em São Paulo, Maria Helena de Castro, que coordenará a área de mesmo nome.

    O coordenador do grupo AfroReggae, José Júnior, ficará com a área denominada juventude. O deputado constituinte e primeiro presidente do instituto SOS Mata Atlântica, Fábio Feldman, cuidará de meio ambiente e sustentabilidade.

    A fórmula criada por Aécio para passar credibilidade na formulação de seu programa de governo para a disputa presidencial prevê a mistura de nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao próprio Aécio e aos paulistas Geraldo Alckmin e José Serra.

    Ainda que tenha apresentado apenas um nome como referência em seis áreas estratégicas, a ideia da campanha é que as estruturas sejam descentralizadas para evitar que existam especulações sobre ministeriáveis e também uma ligação direta à campanha de opiniões pessoais emitidas por seus colaboradores.

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