• Poder

    Sunday, 05-May-2024 21:12:06 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Conflitos fazem PTB abandonar Dilma e declarar apoio a Aécio Neves

    DE SÃO PAULO

    21/06/2014 13h10

    Em nota oficial divulgada neste sábado (21), Benito Gama, presidente nacional do PTB, afirmou que, devido a conflitos "insustentáveis" entre PTB e PT, o partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência.

    "A decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de Estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro. Os estados ficam liberados para manter os acordos locais".

    O anuncio foi feito no mesmo momento em que a convenção petista lança a campanha de Dilma Rousseff à reeleição. O PTB decidiu deixar a coligação da presidente para apoiar o rival.

    O apoio dos petebistas era dado como certo no comitê da presidente. Em maio, ela foi à sede do partido para celebrar a união em almoço.

    A reviravolta transfere para o tucano cerca de 40 segundos em cada bloco de propaganda eleitoral na TV.

    Além disso, representa um baque no momento em que Dilma tenta mostrar força e estancar a queda nas pesquisas de intenção de voto.

    O PTB estava contrariado com o Planalto desde o início do ano. Seus dirigentes se sentiram rejeitados na reforma ministerial, feita justamente para ampliar o tempo de Dilma na TV.

    Na nota, Gama afirma que "mais uma vez sintonizado com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves".

    A decisão do partido deve ser formalizada no próximo dia 27, em Salvador (Bahia), durante a convenção da legenda.

    SOLIDARIEDADE

    No dia em que o PT oficializou a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, Aécio Neves foi a estrela da convenção do Solidariedade, em São Paulo. A legenda apenas formalizou o apoio ao mineiro, que já estava previsto desde que sua criação foi aprovada pela Justiça Eleitoral, em setembro do ano passado.

    Com a presença de tucanos como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do ex-governador José Serra, o evento transformou-se em palco para inflamados discursos contra o governo federal e o PT.

    "O Solidariedade é um partido que nasceu na oposição e que está do nosso lado desde o início. O partido aproxima a nossa candidatura dos trabalhadores", disse Aécio.

    Articulado pelo deputado federal Paulinho da Força, presidente da Força Sindical e outro ex-aliado do PT, o Solidariedade tem raízes no sindicalismo.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024