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    Eduardo Paes lidera frente de prefeitos em apoio a Dilma

    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO

    25/06/2014 12h56

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), decidiu reunir prefeitos da região metropolitana do Rio para formar uma frente em defesa da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

    O movimento é uma reação à ala do PMDB que defende a chapa "Aezão", de apoio ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e ao presidenciável Aécio Neves (PSDB).

    Paes reuniu os prefeitos de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (sem partido) e de Niterói, Rodrigo Neves (PT), nesta terça-feira (24) para organizar uma frente em apoio à presidente. A intenção é mostrar os investimentos feitos com verbas do governo federal ou viabilizados com financiamentos autorizados pela União.

    O grupo deve fazer um evento reunindo os prefeitos que aderirem à chapa "Dilmão", como vem sendo chamada. O objetivo é mostrar que nem todos no Estado apoiam Aécio. Há um mês, o PMDB do Rio reuniu 60 dos 92 prefeitos em lançamento da chapa "Aezão".

    Daniel Marenco - 27.jun.2013/Folhapress
    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), em seu gabinete
    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), em seu gabinete

    "Estarei cerrando fileiras para defender a continuidade de um projeto que vem mudando nosso estado. Vou usar toda a minha força política para que a presidente Dilma possa ser reeleita, para que o governador Pezão possa ser reeleito", disse Paes em entrevista à CBN nesta quarta-feira (25).

    A união dos prefeitos, contudo, também deve ter pedidos. A frente deve solicitar compromissos de Dilma em relação à autorização de ampliação de obtenção de empréstimos pelos municípios.

    Paes também deve integrar a coordenação da campanha de Dilma no Rio. O atual coordenador, o vice-prefeito do Rio, Adilson Pires (PT), pretende formar um colegiado com um representante de cada candidato ao governo que apoie Dilma.

    Paes representaria o grupo de Pezão, enquanto o senador Linbdergh Farias (PT), o deputado Anthony Garotinho (PR) e o senador Marcelo Crivella (PRB) indicariam outros nomes. O convite ainda será feito.

    Paes decidiu participar da campanha após o PMDB do Rio receber o apoio formal do PSDB e indicar como candidato ao Senado o ex-prefeito César Maia (DEM). A escolha do rival político para disputar a vaga irritou o prefeito, que decidiu destacar-se do grupo e empenhar na campanha presidencial petista.

    Apesar do apoio a Dilma, Paes fez críticas pesadas ao PT do Rio. De acordo com o prefeito, o presidente regional da sigla, Washington Quaquá, está "preocupado com tudo, menos com a vitória de Dilma". "Botaram seu projeto individual no Rio acima de qualquer interesse".

    O prefeito atribui ao PT do Rio a rebelião do PMDB do Rio. Os peemedebistas queriam o apoio do PT à candidatura de Pezão, mas o partido decidiu lançar o nome de Lindbergh na disputa.

    Paes disse respeitar o movimento "Aezão", liderado pelo presidente regional do PMDB-RJ, Jorge Picciani. "[Picciani] Tem uma posição divergente em relação a mim. A posição dele eu respeito desde o início, porque foi provocada pelo PT do Rio", disse Paes.

    O prefeito disse também estar empenhado na eleição de Pezão.

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