• Poder

    Tuesday, 30-Apr-2024 05:10:05 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Carlos Lupi lança candidatura avulsa ao Senado pelo Rio

    DO RIO

    25/06/2014 13h50

    O ex-ministro Carlos Lupi (PDT) afirmou nesta quarta-feira (25) que lançará candidatura avulsa ao Senado, em reação à aliança da chapa que integra com o ex-prefeito e vereador César Maia (DEM).

    Lupi afirmou ser "inaceitável" seu partido integrar uma chapa tendo como candidato o vereador. Ele afirmou que manterá o apoio ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), mas vai disputar a vaga no Senado contra o candidato da chapa.

    "O César Maia representa o atraso, do atraso, do atraso. É um representante da velha direita, que não tem nada a ver com o velho trabalhismo", disse ele.

    O ex-ministro diz que foi feita uma consulta no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 sobre o tema, e que a corte autorizou à época candidaturas avulsas às das chapas de governador. Ele, contudo, não poderia receber apoio de outras siglas.

    Sérgio Lima-14.nov.2013/Folhapress
    O ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi
    O ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi

    O tribunal afirmou que novas consultas sobre o tema foram feitas esse ano, e ainda não há uma decisão sobre o assunto.

    Pezão aliou-se a Maia com o objetivo de ampliar seu tempo de televisão, formalizando a chapa "Aezão", de apoio ao governador e ao tucano Aécio Neves (PSDB) na disputa presidencial.

    Lupi pretendia se candidatar a deputado federal. "O prejudicado serei eu, mas não posso participar da campanha de César Maia"

    CONVENÇÃO

    O PDT do Rio de Janeiro realizou sua convenção no último dia 16 e indicou o deputado estadual Felipe Peixoto (PDT) para vice na chapa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). O evento também serviu para confirmar o apoio da seção fluminense do partido à candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT), em consonância com o PDT nacional.

    A chapa ainda contava com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) como postulante ao Senado, decisão que foi alterada com a entrada do PSDB, PPS e DEM na aliança, que alçou Cesar Maia (DEM) como candidato ao Senado. Cabral abriu mão da disputa.

    FUNCIONÁRIO-FANTASMA

    Carlos Lupi comandou o Ministério do Trabalho desde 2007, mas teve de deixar a pasta durante a "faxina ética" feita por Dilma no seu primeiro ano de gestão, em 2011. Na época, diversos ministros e funcionários do segundo escalão de ministérios foram removidos dos cargos diante de suspeitas de corrupção.

    A Folha revelou em 2011 que Lupi, por cerca de seis anos (de 2000 a 2006), foi lotado na liderança do partido na Câmara como assessor técnico, mas não trabalhava nessa função. Ele exercia exclusivamente atividade partidária: é presidente nacional do PDT desde 2004.

    Ele também não se licenciou do cargo quando decidiu concorrer ao Senado, em 2002.

    Questionado sobre sua passagem pelo Legislativo, Lupi apenas afirmou na época que exerceu, "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT" de 1995 a 2000. Omitiu a maior parte de sua posterior passagem pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados, entre 2000 e 2006.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024