• Poder

    Wednesday, 15-May-2024 23:06:53 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Ato na Paulista nesta quinta pedirá libertação de ativistas presos

    CÉSAR ROSATI
    FELIPE SOUZA
    DE SÃO PAULO

    26/06/2014 02h00

    Manifestantes prometem fazer um protesto em São Paulo nesta quinta-feira (26), dia de jogo da Copa na cidade, pedindo a libertação dos dois ativistas presos no ato realizado na segunda (23).

    A manifestação está marcada para ocorrer em frente ao Masp, na avenida Paulista, às 17h, mesmo horário de Coreia do Sul x Bélgica.

    O professor Rafael Marques Lusvarghi, 29, e o estudante e servidor da USP Fábio Hideki Harano, 26, foram presos em flagrante e indiciados sob a suspeita de cinco crimes, entre eles o de associação criminosa, sujeito a pena de um a oito anos de prisão.

    "Eles são vítimas de um Estado que forja descaradamente acusações", afirma o texto de apresentação do protesto, publicado no Facebook pelo movimento Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa.

    Numa tentativa de engrossar o ato, o grupo convidou o MPL (Movimento Passe Livre) –que, porém, disse que não convocará seus integrantes para essa manifestação.

    TREMEMBÉ

    Harano foi transferido nesta quarta (25) do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros para o complexo penitenciário de Tremembé (a 147 km de São Paulo), que abriga condenados por crimes de grande repercussão, como Alexandre Nardoni e os irmãos Cravinhos.

    A Secretaria da Segurança Pública não informou o motivo da transferência. Segundo a pasta, Lusvarghi está no 8º DP (Belém). A Justiça analisaria pedido de liberdade provisória protocolado pelas defesas dos presos. A decisão não havia sido tomada até a conclusão desta edição.

    A Secretaria da Segurança disse ontem que foi apreendido com Harano, entre outros, "artefato incendiário de fabricação rudimentar", máscara de proteção contra coquetel molotov e uma "garrafa de iogurte com forte odor de gasolina".

    O material foi encaminhado para a perícia, de acordo com a secretaria.

    'BLACK BLOCS'

    Também questionada sobre o motivo de os dois ativistas terem sido classificados pelo secretário Fernando Grella como "black blocs" –adeptos de tática de protesto que prega a destruição do patrimônio–, a secretaria disse que a afirmação se baseia em investigações conduzidas pelo Deic (departamento de investigações criminais).

    O governo informou ainda que a conduta adotada pelas polícias Civil e Militar na última segunda (23), de combate rigoroso a atos violentos, continuará a ser empregada nas próximas manifestações.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024