A febre de futebol nos Estados Unidos avança junto com sua seleção –e chega às guerras culturais que dividem liberais e conservadores. Via redes sociais, a Casa Branca espalhou imagens de Obama vendo e comentando o jogo com a Alemanha no avião presidencial, Air Force One. E a mais tresloucada das colunistas republicanas, Ann Coulter, escreveu que "crescente interesse por futebol só pode ser sinal da decadência moral da nação". Que é um esporte "estrangeiro", que "nenhum americano cujo bisavô tenha nascido aqui está assistindo" etc. Ganhou resposta sarcástica do blog liberal "Daily Kos" –e xingamentos do site "Vice"

	Reprodução/drudgereport.com

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	Reprodução/huffingtonpost.com

UNIDOS Conservador, o site "Drudge Report" manchetou, antes da partida com a Alemanha: "EUA rangem até parar para jogo da Copa" (imagem do alto). Liberal, o site "Huffington Post" manchetou, no final, com bandeira: "EUA sobrevivem ao grupo da morte"

Mais veredicto
A "Economist" impressa deu seu "veredicto" sobre a Copa do Mundo no Brasil, "fora do campo". Em suma, "as expectativas eram baixas e foram ultrapassadas", com alguns tropeços. E o "Financial Times" postou que antes se dizia "Imagina na Copa", mas ela chegou e o resultado não está sendo "embaraçoso" e sim "cômico", com estrangeiros perguntando "onde é a praia" em São Paulo e sendo salvos pela "gentileza" brasileira.

Mais banco
O canal de notícias financeiras CNBC ouviu, de um executivo do Deutsche, que "mesmo que tudo vá bem [na Copa], o governo [brasileiro] não terá ganhos"; e, do Morgan Stanley, que "o melhor cenário, que os mercados esperam, é um em que a oposição vença". Por outro lado, o "Wall Street Journal" noticiou "abrandamento" da inflação, segundo o Banco Central, e a agência Reuters informou que a confiança do consumidor "melhorou um pouco", segundo a FGV.