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    PSD de Kassab abandona Alckmin e fecha apoio a Paulo Skaf em São Paulo

    PAULO GAMA
    BERNARDO MELLO FRANCO
    DO PAINEL
    GABRIELA TERENZI
    DE SÃO PAULO

    27/06/2014 15h01

    O PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab decidiu, em reunião nesta sexta-feira (27), apoiar o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf.

    A decisão frustra o PSDB do governador Geraldo Alckmin, que chegou a dar como acertada a aliança com o partido do ex-prefeito.

    Agora, o PSD ampliará em cerca de 1m15s o tempo de Skaf em cada bloco de propaganda na TV –com duração de 20 minutos. O tempo oficial ainda será calculado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

    O peemedebista aparece em segundo lugar na pesquisa Datafolha divulgada no dia 7de junho, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 44%, e a frente do petista Alexandre Padilha, em terceiro com 3% das intenções de voto.

    Avener Prado -10.nov.2013/Folhapress
    O ex-prefeito Gilberto Kassab em sua casa, em São Paulo, em novembro de 2013
    O ex-prefeito Gilberto Kassab em sua casa, em São Paulo, em novembro de 2013

    "Temos certeza que com nosso apoio o Skaf vai para o segundo turno", disse à Folha o ministro Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), um dos principais dirigentes do PSD.

    A decisão do PSD abre caminho para o ex-governador José Serra (PSDB) ser o candidato ao Senado na chapa de Alckmin. A vaga estava bastante disputada e chegou a gerar uma divergência entre os líderes tucanos.

    O governador havia oferecido a vaga a Kassab. O ex-prefeito, no entanto, estava contrariado por ter perdido a vice de Alckmin para o PSB do presidenciável Eduardo Campos.

    Tal decisão também encerra a possibilidade do PSD lançar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ao governo de São Paulo, como havia sido divulgado por Kassab antes da convenção nacional do PT.

    Meirelles foi convidado por Skaf a concorrer ao Senado na Chapa.

    "Após meses de trabalho junto aos companheiros do partido, junto à executiva e os parlamentares, nós acabamos chegando à definição de uma aliança com o PMDB por entendermos que essa aliança com o Paulo Skaf representa melhor as expectativas do partido em relação a um projeto para os próximos quatro anos no Estado", disse Kassab na tarde desta sexta (27).

    O ex-prefeito de São Paulo diz ter agradecido aos representantes do PT e do PSDB em São Paulo pelos convites para integrar suas chapas. Kassab vinha negociando com as duas siglas nos últimos meses, além de divulgar a possibilidade de lançar uma chapa do próprio PSD ao governo.

    "O projeto novo acabou sendo ocupado pelo companheiro Paulo Skaf. Ele começou a campanha mais cedo, ele simboliza a renovação por estar fora da vida pública e talvez os paulistas estejam querendo algo efetivamente novo", explicou Kassab.

    Segundo o ex-prefeito, a decisão sobre os nomes que irão compor a chapa do PMDB será feita por Skaf. Ele afirma que, porém, retirou seu próprio nome da competição. "Eu não disputarei as eleições", disse.

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