Manchete mundo afora, foi "dramático". Para Gary Lineker, ex-ídolo, hoje na BBC, "a transmissão mais emocionante que fiz em muito tempo".
Na CNN, "de morder as unhas".
Postando "ao vivo", o "New York Times" apelou para exclamações, como "brasileiros em lágrimas!".
O "Guardian" exagerou: "Drama! Habilidade! Gols! Lágrimas!". Na manchete com vídeo do alemão "Bild", "Thriller!".
Mas não demorou para surgir um mínimo de crítica. O "NYT" tratou de anotar depois, na home, que "o favorito e anfitrião escapou por pouco". "Le Monde" e "France Football" manchetaram que o Brasil avançou por "milagre".
E o argentino "Olé" destacou a análise "Que susto vocês tiveram!".
Reprodução/The Guardian | ||
"A MAIS EMOCIONANTE"
Em destaque no "Guardian", "Esta pode ser a melhor Copa da história".
A BBC analisou e concluiu, antes da vitória do Brasil, que "a estatística da fase de grupos sugere que esta é a Copa mais emocionante"
Terror
O correspondente do "Telegraph", que já passou por seis aeroportos, "na maioria excelentes", lamentou as próprias "histórias de terror" pré-Copa.
O "Miami Herald" confirmou que os transportes em geral "aguentaram um ataque de torcedores".
O "Washington Post" destacou que não vieram os anunciados "distúrbios" de rua.
O "Guardian" fez até lista das "coisas que não deram errado no Brasil", por exemplo, os estádios.
E o correspondente do "Financial Times", Joe Leahy, admitiu que "temores de que a infraestrutura seria sobrepujada se provaram exagerados".
Terror novo
Na agência France Presse, anotando que o evento teria acrescentado US$ 13,4 bilhões ao país, "Copa do Mundo impulsiona a economia do Brasil, mas o que virá depois?". Reproduz nota da instituição financeira alemã Allianz, afirmando que a Copa "não terá impacto positivo na economia brasileira".
Da agência Reuters, em título de análise: "Brasil pode ser todo sorrisos, mas os infortúnios devem permanecer depois da Copa".
E do site da revista "Time", no enunciado de um artigo de economista: "Brasil, prepare-se para uma ressaca imensa da Copa".
Reprodução/The Globe and Mail | ||
"FIFA APARTHEID"
O "Globe and Mail" é mais um que observa como, nos estádios, "brasileiros confrontam raça e desigualdade ao longo da Copa". Ouve ex-jogadores e, de um torcedor: "Você conta mais negros no campo que no público"
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