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    Antes de receber Dilma, governador do ES critica 'débito' do governo federal

    PATRÍCIA BRITTO
    ENVIADA ESPECIAL A VITÓRIA

    01/07/2014 19h22

    Na véspera de receber uma visita presidencial no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) lamentou o que considera falta de atenção do governo federal com o Estado.

    Nesta quarta-feira (2), a presidente Dilma participará de cerimônias para entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida e de formatura de alunos do Pronatec em Vila Velha e Vitória.

    Segundo Casagrande, a presidente esteve "pouco presente no Estado" e o governo federal tem um "débito antigo" com o Espírito Santo, que vem desde gestões anteriores à da petista.

    Sobre a relação com o governo Dilma, ele afirma que foi "boa, mas ela esteve pouco presente".

    A agenda desta quarta será a segunda visita oficial de Dilma ao ES desde 2011, quando se tornou presidente. Em dezembro do ano passado, ela sobrevoou regiões atingidas pelas chuvas no Estado.

    "O Espírito Santo tem um crédito na relação com o governo federal. Na área de infraestrutura, temos um passivo há muito tempo", disse à Folha.

    O governador citou como exemplos as obras de um aeroporto que começaram em 2005, mas estão paradas devido a pendências no TCU, e a BR-262, que liga o Estado a Minas Gerais, cuja concessão não foi realizada por falta de empresas interessadas.

    "O governo de Fernando Henrique Cardoso foi muito ausente aqui no ES. O governo do presidente Lula foi presente em algumas áreas, mas na área de infraestrutura não conseguiu resolver os nossos gargalos", disse.

    PALANQUES

    Eleito em 2010 em aliança com o PT, partido que indicou seu vice-governador Givaldo Vieira, Casagrande admite que não fará campanha pela presidente Dilma nas eleições deste ano, quando ele tentará se reeleger ao Palácio Anchieta.

    Na disputa nacional, Casagrande estará alinhado com presidente de seu partido, Eduardo Campos (PSB), adversário de Dilma na disputa ao Planalto.

    Em 2013, quando Campos rompeu com o governo Dilma para poder se apresentar como pré-candidato, Casagrande optou por se manter neutro na disputa nacional.

    Nos últimos dias, porém, com a decisão dos aliados locais PMDB e PT de lançarem candidatos próprios, o governador mudou o tom. Os dois partidos fazem parte do governo Casagrande.

    Antes aliado, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) decidiu se lançar candidato, e atraiu para sua coligação o PSDB, que terá o deputado César Colnago na vice. Com isso, dará palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves.

    Rechaçado no grupo de Hartung, o PT lançou a candidatura do deputado estadual Roberto Carlos para garantir um palanque para Dilma.

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