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    José Dirceu é transferido para presídio do regime semiaberto

    MATHEUS LEITÃO
    PEDRO LADEIRA
    DE BRASÍLIA

    02/07/2014 14h30

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Após ser transferido, Dirceu conversa com advogada no interior do Centro de Progressão de Pena, onde cumprirá regime semiaberto
    Após ser transferido, Dirceu conversa com advogada no CPP, onde cumprirá regime semiaberto

    O ex-ministro José Dirceu foi transferido no início da tarde desta quarta-feira (2) do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o CPP (Centro de Progressão Penitenciário), presídio destinado a presos com direito ao trabalho externo.

    A transferência cumpre decisão de terça-feira (1º) da juíza Leila Cury, do TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal). Em seu despacho, Cury pediu que o presídio e a Subsecretaria do Sistema Prisional do DF fossem informadas imediatamente da decisão.

    Dirceu estava preso na Papuda desde novembro do ano passado. O ex-ministro foi condenado a 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa no processo do mensalão do PT, mas tem direito a cumprir a pena no regime semiaberto.

    O Código Penal afirma que o semiaberto é destinado a presos não reincidentes condenados a mais de quatro anos de prisão e menos de oito anos.

    Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, Valdemar Costa Neto, Delúbio Soares e Bispo Rodrigues também foram transferidos para o CPP na tarde desta quarta.

    HISTÓRICO

    O pedido de trabalho externo de Dirceu se arrasta desde o ano passado. Primeiramente ele tentou obter autorização para trabalhar num hotel de Brasília. Lá, seria gerente e receberia salário de R$ 20 mil.

    Dúvidas sobre o verdadeiro proprietário do hotel surgiram após a revelação de que a empresa que comandava o estabelecimento era sediada no Panamá e tinha como presidente um auxiliar de escritório que residia num bairro pobre da cidade.

    Devido a isso, Dirceu desistiu da proposta e obteve uma nova, para trabalhar no escritório de advocacia do José Gerardo Grossi, em Brasília, com salário de R$ 2,1 mil. Primeiramente, o pedido foi negado pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa. Todavia, na semana passada foi autorizado pela maioria da corte.

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