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    Corrida ao governo de São Paulo poderá custar até R$ 280 mi

    GUSTAVO URIBE
    MÁRCIO FALCÃO
    GABRIELA TERENZI
    DE SÃO PAULO

    03/07/2014 02h00

    A disputa pelo governo paulista poderá custar até R$ 280 milhões aos cofres dos três principais partidos na corrida eleitoral, PSDB, PMDB e PT. A estimativa representa um aumento de 43% em relação ao teto estabelecido nas eleições de 2010.

    Com o maior tempo para propaganda no rádio e na TV, o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), é quem prevê as maiores despesas: R$ 95 milhões.

    Debutante em disputas eleitorais e afilhado político do ex-presidente Lula, Alexandre Padilha (PT) definiu um teto de R$ 92 milhões. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) prevê gastos de até R$ 90 milhões para a reeleição.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Os valores são para os dois turnos, foram repassados à Folha pelas campanhas e podem sofrer ajustes.

    Há quatro anos, a campanha ao governo consumiu R$ 92,1 milhões do PSDB, do PT e de Skaf, então no PSB. A cifra ficou abaixo do teto porque a eleição foi concluída no primeiro turno.

    A campanha de Alckmin declarou gastos de R$ 43 milhões. O PT gastou R$ 26 milhões com Aloizio Mercandante e o PSB, R$ 23 milhões para Skaf. Os valores foram corrigidos pelo IPCA, do IBGE.

    Por lei, o Congresso deveria ter fixado até 10 de junho um teto para os gastos das campanhas, mas, diante da resistência das legendas, o limite não foi definido. Na ausência de uma norma fixada, as siglas podem gastar o quanto quiserem, mas precisam entregar à Justiça Eleitoral estimativa até sábado (5).

    Para emplacar o ex-governador José Serra no Senado, o PSDB prevê gastar até R$ 30 milhões. O PT planeja gastar até R$ 15 milhões para reeleger Eduardo Suplicy. Já o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) ainda não fixou valores.

    Em 2010, o PSDB elegeu o senador Aloysio Nunes com R$ 11,5 milhões, enquanto o PT desembolsou R$ 14,9 milhões para Marta Suplicy.

    O principal investimento dos candidatos é com os marqueteiros e a campanha na televisão e no rádio. Tradicionalmente, as empresas são as maiores doadoras, sobretudo as construtoras.

    Skaf deve ficar com 5m30s para a propaganda na TV e tem em sua equipe o publicitário Duda Mendonça, que ajudou a eleger Lula em 2002.

    Padilha tem a supervisão do marqueteiro da presidente Dilma Rousseff, João Santana, com as ações coordenadas por Maurício Carvalho e Valdemir Garreta. Alckmin terá Nelson Biondi, que atuou na equipe de Serra em 2002.

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