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    Teto de gastos dos presidenciáveis se aproxima de R$ 1 bi

    ANDRÉIA SADI
    RANIER BRAGON
    GABRIELA GUERREIRO
    DE BRASÍLIA

    05/07/2014 02h00

    A campanha à sucessão de Dilma Rousseff (PT) pode chegar a um valor que se aproxima de R$ 1 bilhão, segundo pedidos de registro de candidatura entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.

    Até esta sexta (4), oito concorrentes ao Planalto registraram sua candidaturas, entre eles o ex-governador Eduardo Campos (PSB). A presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB) devem protocolar seus pedidos de registro neste sábado (5), prazo final estipulado pela Justiça Eleitoral.

    Segundo a Folha apurou, a campanha do PT vai registrar R$ 298 milhões como limite de gastos.

    O valor será usado para a produção do programa de TV –que tradicionalmente é a parte da campanha que gera mais custos–, comandado pelo marqueteiro João Santana, além de custos como eventos e a impressão de material de campanha.

    Em 2010, o PT registrou como previsão R$ 157 milhões, mas depois pediu à Justiça um acréscimo do teto, que foi elevado para R$ 191 milhões (R$ 242 milhões em valores atualizados). Ao final da campanha, a petista declarou gasto efetivo de R$ 176,5 milhões (R$ 222,5 milhões).

    Juntamente com a documentação, será protocolado o programa de governo da campanha petista.

    O documento, revelado pela Folha, excluirá temas polêmicas defendidos pelo PT, como regulação da mídia e pontos sem consenso sobre reforma política.

    AÉCIO

    Já o PSDB afirmou que ainda discutia a previsão de gastos que seria encaminhada à Justiça Eleitoral, mas, nos bastidores, o candidato tucano afirmava que R$ 290 milhões seria um valor ideal.

    Em 2010, o então candidato tucano à Presidência, José Serra (que agora concorrerá ao Senado) registrou um teto de R$ 180 milhões (R$ 228 milhões, atualizados), tendo, ao final da campanha, declarado um gasto efetivo bem menor: R$ 130 milhões (R$ 163 milhões em valores de hoje).

    Se esse número do PSDB se confirmar, o valor total de limite de gastos de 9 dos 10 presidenciáveis será de R$ 870 milhões. Pastor Everaldo (PSC), apesar de já ter registrado sua candidatura, ainda não informou à Justiça quanto calcula gastar na eleição.

    O candidato do PSB, Eduardo Campos, registrou sua candidatura na última quinta-feira (3), tendo informado que seu limite de gastos será de R$ 150 milhões -cerca de 30% a mais do que sua vice, Marina Silva, havia informado em 2010, quando disputou a Presidência (já em valores corrigidos pelo IPCA).

    Ao final da campanha, Marina declarou à Justiça ter despendido efetivamente R$ 25 milhões (R$ 31,4 milhões em valores atualizados).

    Marina também apresentou sua declaração de bens, que somam R$ 135 mil, R$ 14 mil a menos do que em 2010. Ela disse possuir uma casa e seis lotes em Rio Branco (AC), no valor de R$ 102 mil. Seus outros bens são a participação numa firma individual e saldo bancário de R$ 28 mil.

    Folhapress
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