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    Aécio diz que governo faz uso político da Copa e que brasileiro está 'cansado'

    FLÁVIO FERREIRA
    DE SÃO PAULO

    06/07/2014 15h59

    No primeiro dia de campanha eleitoral, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, acusou o governo de usar politicamente a Copa do Mundo. "Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição", disse o senador mineiro.

    Também neste domingo, o candidato do PSB, Eduardo Campos, visitou uma favela do Distrito Federal e disse que o PT "não deveria nem disputar a eleição". A presidente Dilma não saiu às ruas, mas inaugurou o site de sua campanha.

    A última pesquisa do Datafolha aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT), opositora de Aécio, subiu nas intenções de voto aproveitando a melhora de humor no país com o campeonato mundial de futebol.

    Acompanhado do governador de São Paulo e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato tucano ao Senado José Serra e da cúpula do PSDB paulista, Aécio visitou o Festival do Japão no Imigrantes Exhibition & Convention Center em São Paulo neste domingo (6).

    Indagado sobre como iria reverter a desvantagem na campanha por ter menos que o dobro do tempo de Dilma no horário político de TV, Aécio aproveitou para atacar o governo.

    Jorge Araujo/Folhapress
    Os tucanos Aécio Neves (2º, da esq. para a dir.), Geraldo Alckmin, José Serra visitam Festival do Japão
    Os tucanos Aécio Neves (2º, da esq. para a dir.), Geraldo Alckmin, José Serra visitam Festival do Japão

    "O que vai reverter nossa inferioridade no nosso tempo de propaganda é o sentimento dos brasileiros que estão cansados de tudo isto que está aí. Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição. Não, o brasileiro está suficientemente maduro e consciente para perceber que são coisas absolutamente diferentes.

    Falo isso por isso porque vejo uma tentativa de uma certa apropriação desses eventos para o campo político".

    "Nós vamos debater em qualquer campo todas as nossas propostas. A campanha eleitoral para mim não é uma guerra, é uma oportunidade de apresentarmos nossas propostas", afirmou Aécio.

    Em busca da reeleição, o governador de São Paulo afirmou que vai fazer sua campanha no horário do almoço, à noite e nos fins de semana e não realizará inaugurações, apenas vistorias de obras, para não violar a legislação eleitoral.

    Alckmin disse acreditar que o problema de abastecimento de água no Estado e as denúncias de formação de cartel e fraudes em licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, em governos do PSDB, não atrapalharão a campanha dele.

    "A população entende perfeitamente que tivemos a maior seca, acho que deste século, na região Sudeste, e mesmo com essa grande dificuldade, naquilo que é responsabilidade do Estado, nós garantimos o abastecimento de água. A população entende. Subestimar a inteligência das pessoas é um grande erro na política", de acordo com o governador.

    Sobre as fraudes nas licitações de trens, Alckmin afirmou que "cartel é um fenômeno econômico. O governo é vítima. O governo já processou [as empresas acusadas de formação de cartel] e vai exigir o ressarcimento das empresas".

    O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já definiu o calendário eleitoral. Confira aqui as principais datas da disputa deste ano, que vai eleger presidente e vice-presidente, governador e vice-governador, senador, deputado federal, estatual e distrital

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