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    Justiça autoriza prefeitura a demolir viaduto que caiu em Belo Horizonte

    PAULO PEIXOTO
    DE BELO HORIZONTE

    07/07/2014 01h29

    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou a Prefeitura de Belo Horizonte a demolir parcialmente o viaduto que desabou na zona norte da capital mineira para que a pista da avenida que liga o acesso do aeroporto de Confins ao Mineirão seja liberada, conforme comunicado da Defesa Civil de BH emitido no final da noite deste domingo (6).

    O desabamento do viaduto em obras, ocorrido na quinta-feira (3) na avenida Pedro 1º, causou duas mortes e ferimentos em 23 pessoas. O pilar central afundou seis metros. Trata-se de obra atrasada para a Copa.

    A Defesa Civil afirmou que a demolição começará na manhã desta segunda-feira. Na terça-feira (8), as seleções do Brasil e da Alemanha fazem no Mineirão a primeira partida da semifinal da Copa. Depois da queda, a prefeitura decretou feriado parcial no dia do jogo.

    A decisão do desembargador Adilson Lamounier de liberar a demolição anula a proibição que ele próprio havia dado no sábado, após recurso do Ministério Público. A Promotoria recorreu depois que a primeira instância da Justiça minera negou um pedido da Polícia Civil.

    O foco da discussão é sobre a preservação da área onde o viaduto desabou. A polícia exigiu garantias de que os locais a serem periciados sejam preservados. Por isso recorreu à Justiça.

    Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, "o trabalho vai preservar a área solicitada pela Polícia Civil para efeito de perícia posterior".

    A decisão foi comunicada à Procuradoria do município, ao Ministério Público e à Polícia Civil, segundo a Defesa Civil.

    O secretário de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte, José Lauro Terror, disse na sexta-feira que a demolição pode ser feita em 24 horas, por meio de um corte mecânico da alça do viaduto que caiu.

    A Defesa Civil, contudo, não fixou prazo, alegando que todo o trabalho será feito priorizando a segurança dos moradores do entorno, da outra alça que continua de pé e dos pontos preservados para o trabalho da perícia.

    Editoria de Arte/Folhapress

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