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    Governo aumentará policiamento nos jogos finais da Copa

    FERNANDA ODILLA
    VALDO CRUZ
    DE BRASÍLIA

    10/07/2014 02h00

    Apesar de não acreditar que a decepção dos torcedores venha a se transformar em ira depois da humilhante derrota da seleção brasileira, o governo vai aumentar o número de policiais nos dois últimos jogos do final da Copa, sábado (12) e domingo (13).

    Também vai discutir, com a Fifa e patrocinadores do evento, a proibição da venda de cerveja nos estádios.

    A ordem dentro do governo é "não baixar a guarda" e evitar incidentes nos últimos jogos do mundial. Na final da Copa, por exemplo, está previsto um reforço inicial de 300 homens da Polícia Militar. No Rio, já havia sido feito um aumento de 600 policiais por causa dos incidentes ocorridos no primeiro jogo no Maracanã.

    Naquela partida, disputada pela Argentina e Bósnia em 15 de junho, torcedores do país vizinho conseguiram invadir o estádio.

    O Ministério da Justiça também decidiu dobrar o efetivo da Força Nacional no Rio, que contará com 500 integrantes até domingo. Outros 150 homens ficarão de prontidão em Brasília.

    As forças de segurança ainda esperam o Itamaraty informar quantos chefes de Estado assistirão à final. São esperados 15 deles, o que vai exigir também um aumento do efetivo da Polícia Federal.

    A Secretaria Especial de Grandes Eventos, vinculada ao MJ, diz que não pretende acionar no policiamento ostensivo das ruas e arredores das arenas homens das Forças Armadas, que ficarão aquartelados em caso de extrema necessidade.

    CERVEJA

    Uma reunião com representantes dos ministérios da Justiça, Defesa e do governo do Rio está marcada para esta quinta-feira (10) no Rio a fim de definir exatamente o esquema de segurança.

    Também está prevista reunião com representantes da Fifa para discutir a venda de cerveja no Maracanã e no Mané Garrincha, em Brasília, onde a seleção brasileira vai disputar o terceiro lugar.

    A entidade avalia proibir a venda de bebidas diante das brigas ocorridas dentro dos estádios. O governo brasileiro é a favor da proibição, mas ela tem de ser negociada com os patrocinadores.

    "Por ora, não há absolutamente nenhum indicativo de que a vergonha que torcida está sentido vá dar lugar à ira, com protestos ou brigas generalizadas. O esquema de segurança continua sob o comando da Sesge e está mantido o reforço de efetivo previsto desde o início da Copa", diz o delegado da PF Andrei Rodrigues, chefe do órgão responsável pela coordenação da segurança da Copa.

    A depender da movimentação dos argentinos, que durante o Mundial "invadiram" Porto Alegre, Rio e São Paulo mesmo sem ter ingressos, poderá haver um aumento ainda maior de policiais.

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